O imã que nos torna seres apaixonados criando laços energéticos é o resultado da atração: almas que se atraem por sintonia, harmonia e afinidade. E em muitos casos, são espíritos que se reencontram nesta vida, espíritos que mantiveram um relacionamento bem sucedido em outras
Por Átila Nunes
É óbvio que existe uma energia que surge do nada (do nada?) e que atrai almas que têm semelhanças. Essa atração não é apenas física. É muito mais. O sentimento é quase tangível, como se fosse palpável. Esse tipo de atração vem sempre do espírito e depende dele, só dele, a reunião dos que se encontram na mesma vibração.
Leis da atração não permitem atrasos no encontro dos espíritos. Quando chega o momento, é porque o campo vibratório está no ponto de ebulição espiritual. Nada de coincidência. Tudo é sintonia espiritual. Tem pessoas que vêm para ajudar nossa evolução espiritual. E os espíritos se encontram, fazendo bem um ao outro através de um grande amor, que nos ajuda a amadurecer.
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Todos já nos apaixonamos perdidamente. Bem, se não foi perdidamente, foi quase, né? Dizem que paixão dura em torno de dois anos, talvez três. Nesse período, em que o sentimento engolfa a razão, explodem as fantasias e se acumulam os sonhos de amor. A pessoa amada está acima de tudo e de todos.
Isso vale, não obstante, também para o oposto, quando os relacionamentos terminam. A sintonia chega ao fim. O esfriamento é percebido. O que lhe desagrada é percebido. Os defeitos de um e do outro aparecem a olhos vistos, e aí, já era. Ficar remoendo pensamentos negativos na busca incessante de defeitos de seu ou sua cara-metade nem sempre faz parte do processo natural de desgaste nos relacionamentos longos. Procurar defeitos em quem, até há pouco, lhe parecia um padrão de perfeição terrena, pode ser resultado de influências espirituais negativas.
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Aqui, nesta dimensão, somos os campeões da imperfeição. Defeitos sobram. A paixão sempre perderá sua intensidade com o tempo. É quando os espíritos celebram um encontro e testam se permanecerão juntos ou buscarão, mais tarde, a liberdade. E é aí que dá as cartas a lei das leis: a do livre arbítrio.
Alguns acham que retomar sua liberdade plena, sem ter que dar satisfações de seus atos, é muito mais importante do que compartilhar o mesmo lar com alguém, mesmo que esse alguém seja muito querido. Por isso, liberdade para valer é aquela em que você compreende como o outro é, com suas manias e desejos. Aí sim, os dois se sentirão livres num relacionamento. E isso faz nossa relação mais feliz. E por ser verdadeira, pode ser eterna.
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O imã que nos torna seres apaixonados criando laços energéticos é o resultado da atração: almas que se atraem por sintonia, harmonia e afinidade. E em muitos casos, são espíritos que se reencontram nesta vida, espíritos que mantiveram um relacionamento bem sucedido em outras. Por isso, encontramos casais absolutamente apaixonados por décadas, casais que dizemos “feitos um para o outro”. Na verdade, são simplesmente espíritos apaixonados que reencarnaram em nova dimensão.
E a atração física? Bem, as ligações físicas nem sempre são vazias. O sexo feito com amor sincero é a entrega plena de almas. Já o sexo com interesse, bem, aí é outra história, porque dura pouco, já que a presença do outro chega a incomodar porque não existe identidade entre os espíritos.
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É fato que mesmo numa relação plenamente vivida sob a égide de laços espirituais, os aborrecimentos surgem, mas são mais facilmente vencidos. Espíritos afins perdoam sempre, dotados de compreensão, tolerância, generosidade, de paz. Espíritos que se amam se caracterizam por isso. Não é a toa que alguém aparece de repente, tocando seu coração. É a lei da afinidade.
Por mais difícil que seja a pessoa que você ama, tenha em mente que poderia ser pior sem ela e a sua vida não teria o menor sentido. Não entram na sua vida à toa. Deus as escolheu para você amar. E o amor é a asa que Deus nos deu para voar até Ele.
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