Arte Atila Nunes_15 maio
Arte Atila Nunes_15 maioArte Paulo Márcio
Por Átila Nunes
Não sei se você já reparou, mas muitos acreditam que em outras vidas foram reis e princesas, ou no mínimo, alguém muito importante. Até pode ser, mas por que não admitir a hipótese de ter sidos simples cidadãos? Isso pode ser chamado de intuição. Intuições podem ser do passado, do presente e do futuro. No fundo, vêm do mundo espiritual, como se fossem (a maioria é) manifestações mediúnicas. Intuições vêm também em forma de alertas e ensinamentos.
E afinal, deve-se ou não seguir essas intuições? Bem, toda intuição tem que ter alguma base. Não existe efeitos sem causas anteriores. E isso vale para intuições. Necessariamente, não é preciso incorporação mediúnica para se obter uma intuição, que é a faculdade de perceber, discernir ou pressentir coisas independentemente de raciocínio ou análise.

Intuições podem ser o conhecimento imediato de alguma coisa, muito comum em pessoas que têm uma capacidade acima da média de aprender qualquer coisa que lhe é apresentada pela primeira vez. Conheço pessoas assim, algumas com pouca instrução, mas que são capazes de compreender como um mecanismo funciona em poucos minutos, enquanto qualquer outro levaria dias.

A intuição do que vai acontecer sempre me impressionou, mesmo sabendo que esse tipo de médium (todos somos) intuitivo somente recebe informações espirituais, que chamamos de pressentimento. Impressionante mesmo, contudo, é a intuição dos que têm a capacidade de enxergar além do que está sendo visto, além das aparências.

Intuição é como a mediunidade se expressa, isto é, quando consegue-se interpretar a mensagem do além e transmiti-la às pessoas. Na verdade, o intuitivo é um intérprete. Chico Xavier era um interprete, pois era através da psicografia intuitiva que transmitia o pensamento do espírito. Ele tinha consciência do que escrevia, mas jamais exprimia seu próprio pensamento.

Não é muito fácil perceber a diferença entre o que o intuitivo pensa e a mensagem que está recebendo. A intuição recebida através da mediunidade nada tem a ver com suas ideias próprias, é claro. Por isso, só a prática desse tipo de dom mediúnico faz com que se faça a essa separação. Até porque, muitos médiuns intuitivos recebem mensagens que são contrárias às suas convicções e pensamentos. O fato é que têm o dom do pressentimento têm do que vai acontecer. E sempre acontece.

Vamos combinar: a intuição é usada pelas entidades de luz para transmitir conselhos, sugestões ou alertas. É a manifestação de uma força que empurra o indivíduo a seguir determinado caminho. Ele nem percebe que recebeu a mensagem. Mas...nem tudo são flores. Existe a intuição de obsessores, que podem fazer a pessoa recordar coisas ruins feitas em reencarnações anteriores. E vem o sofrimento, manifestado em medo, sentimento de culpa etc.

De uma maneira geral, contudo, a intuição serve como ferramenta de evolução espiritual. Para alguns, instinto. Para nós, intuição mediúnica. Todos nós que reencarnamos guardamos algum vestígio dos conhecimentos que adquirimos em nossas vidas anteriores. Eles não se perdem. Por isso, a surpresa quando vemos indivíduos com faculdades extraordinárias que, sem estudo, têm intuição de certos conhecimentos, como idiomas, cálculos matemáticos, dom musical etc.

É claro que parte disso é a lembrança do passado: o corpo muda, o espírito, não. Só houve troca de roupagem. Ao nascermos, trazemos a intuição do que aprendemos antes. Dificilmente, contudo, temos a lembrança do que fomos e do que fizemos em existências anteriores. O pressentimento é o conselho oculto de um espírito que nos quer bem. É a voz do instinto.

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