Sal do HimalaiaReprodução de Internet

Você sabia que, a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde), para o consumo de sal é de cerca de 1 colher de chá (5g/dia).
No entanto, o brasileiro ingere em média 12g por dia, aumentando exponencialmente o risco de acometimento de Hipertensão, AVC, osteoporose, dentre outras doenças potencializadas devido ao alto consumo de sódio.

Quando ingerimos este ingrediente em excesso, quem sofre as consequências é a nossa saúde. Do coração ao peso, não há zona do corpo que escape ao impacto deste mau hábito. Mas há forma de reduzir a quantidade utilizada nos seus pratos sem perder em sabor.
 
Uma forma de controlar o consumo de sal em excesso é sempre ler o rótulo das embalagens, pois devemos lembrar que tanto alimentos quanto bebidas industrializadas podem conter sal em sua composição.
Segundo o Médico Victor Rocha (CRM 52-102493-0), as bebidas sozinhas dificilmente serão as responsáveis por exceder a quantidade máxima de sódio recomendada por dia, mas para quem costuma comer alimentos com muito sal, elas podem fazer a diferença no montante final.
Uma das explicações mais simples, é que alimentos salgados causam mais sede, que por sua vez pedem mais líquidos e por aí vai se consumindo mais e mais sódio. Além disso, a combinação salgadinho com cerveja ou refrigerante é de alto risco para os hipertensos.

Nas refeições, a dica é sempre experimentar a comida antes de salgá-la, pois elas são geralmente temperadas durante o preparo. Isso também vale para as frituras, como batata e mandioca, por exemplo.


Produtos com sal extra em sua composição


Evite alimentos que possuem sódio extra em sua composição, como:

Carnes processadas, como presunto, mortadela, bacon, paio, salsinha;
Defumados e peixe enlatado, como sardinha ou atum;
Queijos como parmesão, roquefort, camembert, cheddar cremoso;
Temperos prontos como arisco, sazón, aji-no-moto, catchup, mostarda, maionese;
Sopas, caldos e refeições já preparadas;
Vegetais enlatados como palmito, ervilha, milho, picles, cogumelos e azeitonas;
Bolachas e bolos processados, incluindo as bolachas de água sal;
Fast-food,como pizzas ou batatas fritas;
Salgadinhos industrializados e de lanchonete como chips, amendoins, quibe, pastel, quibe, coxinha;
Manteigas e margarinas.

***Tabela completa da OMS: WHO global sodium benchmarks for different food categories


Principais dúvidas


Algumas perguntas muitos comuns são: qual o categoria de sal é mais saudável e se existe diferença entre o Sal normal e o Sal Light?

A forma mais saudável de se consumir o sal, é triturar o sal grosso no processador, pois esta forma de sal não é refinado, sendo assim menos nocivo a saúde
O sal light contem 50% de cloreto de sódio (NaCl) e 50% de cloreto de potássio (KCl), ou seja, uma porção de sódio foi substituída por potássio.

1g do sal de cozinha light = 200 mg de sódio

No entanto, o sal light deve ser consumido com orientação médica ou de um nutricionista; e a proporção usada deve ser a mesma que para o sal comum.



Consumindo menos sal


Independentemente do sal utilizado na cozinha, é importante usar a menor quantidade possível. Assim, para diminuir o consumo de sal, experimente:

Retirar o saleiro de cima da mesa;
Não colocar sal na comida sem antes experimentar;
Evitar consumir pães e alimentos industrializados, como salgadinhos de pacote, batata-frita, temperos em pó e em cubos, molhos prontos e embutidos, como salsicha, presunto e nuggets;
Evitar consumir alimentos em conserva, como azeitonas, palmito, milho e ervilha;
Não usar glutamato monossódico, presente em molho inglês, molho de soja e sopas prontas;
Use sempre uma colher de café para dosar o sal no lugar das pitadas;

Substituir o sal por temperos naturais, como cebola, alho, salsa, cebolinha, orégano, coentro, limão e hortelã, por exemplo ou, em casa, cultivar plantas aromáticas que substituem o sal.