O bebedor de absinto - Édouard Manet - Domínio Público
O bebedor de absinto - Édouard ManetDomínio Público
Por Thiago Gomide
Com 17 anos, Edouard Manet parecia não acreditar no que estava vendo.
Estamos no carnaval de 1849. Pessoas fantasiadas, cenários festivos, alegria e tradições atípicas para aquele tímido jovem.
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Manet chegou a escrever chorando as pitangas pra mãe, relatando que as mulheres brasileiras jogavam limões nas cabeças dos homens que passavam na rua.
Ele mesmo levou alguns.
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Manet tinha parado aqui por causa de uma viagem a bordo de um navio escola.
Apesar de ainda não ser um pintor profissional, ele já chamava atenção pelos traços.
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No porto do Rio de Janeiro, Manet se dedicou a ensinar algumas técnicas pra funcionários.
O Rio de Janeiro impactou tanto o francês, que ele voltou pra casa dizendo que as cores da cidade e as sombras do cais impactaram sua obra.
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10 anos depois, em 1859, Manet expõe a tela “O bebedor de absinto” ( foto) e choca a crítica francesa.
Daí pra frente é só sucesso: o movimento impressionista ganhava suas formas e ele seria um dos responsáveis.  
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Bibliografia: Viagem ao ao Rio: Cartas da juventude (1848-1849) - Edouard Manet - Editora José Olympio