Há quem tire foto. Há quem tire selfie. Há quem contemple sem nem pestanejar.
Nesse primeiro contato, para captar os detalhes, é necessário olhar para o alto. À distância, sugere ser uma reverência.
Em 180 graus, vistos da bandeira do Brasil, encontra-se um pórtico de 31 metros, uma escultura de metal homenageando a Força Aérea Brasileira e três esculturas representando as forças armadas do nosso país.
Monumento aos Pracinhas é como ficou conhecido. O nome oficial é Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.
Por falar neles, há um mausoléu contendo os restos mortais de 428 soldados enterrados no cemitério brasileiro de Pistóia, na Itália. Há ainda um jazigo, na parte externa, lembrando o soldado desconhecido.
Saindo do senso comum, a coluna irá indicar três cantinhos que precisam ser mais conhecidos nesse lugar que ainda nos brinda com uma vista deslumbrante da Baía de Guanabara:
1. Mural de Azulejos
A partir de 1942, mais de trinta navios brasileiros foram atacados, na nossa costa, por submarinos alemães super modernos. Milhares de civis e militares perderam suas vidas.
Pensando nisso, Anísio Medeiros, que explico melhor daqui a pouco, compôs um painel de azulejos retratando os fatos e prestando as devidas honrarias.
2. Mural "Guerra e Paz"
3. Museu
A entrada é grátis. Funciona todos os dias, de 9hs às 17hs.
*
*
Anísio Medeiros
Menos valorizado do que merecia, o piauiense Anísio Medeiros é também um dos grandes nomes da cenografia do teatro e do cinema brasileiro.
Participou, por exemplo, da criação cenográfica de Macunaíma, clássico de Mário de Andrade, filmado por Joaquim Pedro.