Centro e quarenta mil pessoas que moram no Complexo da Maré precisam de cuidados - Reprodução Internet
Centro e quarenta mil pessoas que moram no Complexo da Maré precisam de cuidadosReprodução Internet
Por Thiago Gomide
É duro, muito duro, entender que aquela vida que a gente equilibrava foi estraçalhada por um vírus.

Assim, do nada.

É complicado ainda mais para quem não conseguia nem equilibrar direito.

O mês virou e a gente sabe que as perspectivas não são das melhores. O jeito é se proteger. Coronavírus mata.

As comunidades, como sabemos historicamente, acabam sendo alvos fáceis dos problemas de saúde. 

Precisa de motivos? Concentração maior de pessoas, menos ou nenhum investimento público em saneamento, muitas habitações precárias, fragilidades financeiras e por aí segue uma triste realidade.

Com esse cenário em mente, a ONG Redes da Maré, Fiocruz e organizações comunitárias de Manguinhos uniram forças para produzir a campanha “Se liga no Corona”. Podcasts estão sendo gravados para ajudar na batalha da consciência do que estamos atravessando.

O cantor Nego do Borel participou da campanha, emprestando a voz e o carisma de sempre.

Os conteúdos serão difundidos em rádios comunitárias, fixados em estabelecimentos comerciais, pontos de ônibus e mototáxi, associações de moradores e em outras áreas de grande circulação das comunidades da Maré e de Manguinhos.
Todos os materiais podem ser baixados nesse site. Estão disponíveis para serem reproduzidos em qualquer canto. Os resultados positivos vão contribuir para enxergarmos um novo horizonte.

Parabéns aos envolvidos e vamos atravessar esse momento.

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Moradores da Maré
Em 2013, Redes da Maré fez um Censo para gerar um raio-x das 16 comunidades que compõem o complexo. 
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Na época, o número divulgado de moradores foi de 139.073, distribuídos em 47.758 domicílios. 
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COVID-19 em Manguinhos
Infelizmente já tivemos uma morte confirmada em Manguinhos.
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Vamos, Fiocruz!
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"Em jogo complicado que o craque faz a diferença", pontuava o jornalista e técnico de futebol João Saldanha.  
Formada por craques, a Fiocruz está mostrando que merece muito mais valor. E dinheiro para pesquisas. 
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Viva!