O projeto começou antes da Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) explodir: Hitler queria que o primeiro carro popular alemão fosse capaz de carregar uma família inteira de 5 pessoas, consumisse menos de 13 km/litro de gasolina, fosse confiável e de manutenção simples.
Ferdinand Porsche liderou uma equipe de engenheiros, designers, cientistas e mecânicos. Todos trabalharam por anos até sair com o design final do que viria a ser o Fusca. Estamos em 1938. Foi sensação, evidente.
Quando começou a Segunda Guerra, em 1939, o Fusca acabou virando uma máquina de guerra.
Era um veículo forte, barato, econômico, raramente dava problema e podia carregar até 3 soldados e uma metralhadora pesada.
Com o fim da guerra, a parte do território que tinha a fábrica dos Fuscas ficou na conta da Inglaterra. Os ingleses retomaram a produção. Exportações começaram a acontecer.
O Fusca era encantador em múltiplos aspectos e virou um sucesso de venda. A engenharia mecânica envolvida no carro era tão consistente, tão confiável, que a mesma lógica foi sendo aplicada para a produção de aviões, barcos, motos e uma série de variações de carros.
A própria Volkswagen trabalhou alguns anos depois na Kombi. O funcionamento mecânico é inspirado no Fusca.
No Brasil, a história do Fusca começa em 1951, no governo de Getúlio Vargas. O presidente anunciou um programa de incentivo à indústria, em que as fábricas que se instalassem no Brasil iriam ser isentas de vários impostos.
A primeira empresa a fabricar o Fusca foi a... Brastemp, na época chamada de Brasmotors.
Em 1953 a "Volks" assumiu a produção. Por anos, foi o carro mais vendido.
Em 1993, o presidente Itamar Franco fez a Volkswagen voltar a fabricar e vender o Fusca no Brasil, lançando um modelo exclusivo que ficou conhecido como “Fusca do Itamar”.
Em 1996, não teve jeito. A linha de montagem da VW desliga de vez a produção do Fusca no mundo todo - com exceção do México, que ainda tinha muita demanda por Fuscas para serem usados como...táxi.