O arroz está no dia a dia do brasileiro.
Se queimar, é capaz da terceira guerra mundial surgir no Brasil.
Essa maravilha veio parar nessas turbulentas (e caras) terras na época das grandes navegações.
Pedro Alvares Cabral, o português que começou a nossa colonização, saiu de Lisboa carregando...arroz.
Ele voltou para as bandas da Europa, mas o arroz ficou.
A moçada não curtia comer. Cancelavam o arroz. Milho e batatinha estavam no cardápio favorito.
No século XVIII, nós éramos grandes produtores. As regiões do Pará e do Maranhão já despontavam.
O arroz faz parte da nossa cultura religiosa.
Tem o arroz da sexta-feira de páscoa. Têm as canjicas das festas juninas. Têm os bolinhos de arroz em oferenda ao orixás. E tem o arroz com passas no natal.
Bota passa ou não bota passa?
No Brasil, o arroz foi parar dentro do saleiro. Ele absorve a umidade.
No Brasil, o rapaz que só acompanha ficou conhecido como “olha lá o arroz”.
No Brasil, a torcida tricolor ficou famosa por jogar pó de arroz quando o time entrava em campo.
Dom Pedro I amava arroz, batata e carne de porco. Não teve um para avisar ao Imperador que se colocasse um feijãozinho era capaz de nunca mais voltar para a terrinha.
No Haiti, por exemplo, em 2008, o preço aumento. Resultado: o povo foi para às ruas.
Kim Jong IL, ditador da Coreia do Norte, obrigava que mulheres vissem grão por grão de arroz. Não era para separar o que estava ruim ou bom. Era para que todos tivessem o mesmo tamanho.