Dia de lazer com muito sol na quinta da Boa Vista. Estefan Radovicz / Agencia O Dia

Com a família real no Rio de Janeiro, a turma ia ao Paço Imperial, na atual Praça XV, para beijar a mão do príncipe regente Dom João VI. Era o melhor jeito de pedir favores e de fazer doações.
Nesse grupo de bajuladores estava o traficante de pessoas escravizadas Elias Antônio Lopes, um dos mais famosos puxadores de saco da história.
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A Quinta da Boa Vista, onde estava o Museu Nacional, era dele. Entendendo as necessidades do príncipe regente, ele resolveu doá-la.

Há vertentes históricas que vão defender que Elias deu a propriedade porque sabia que corria o risco de perdê-la. Nesse caso, melhor dar e, de quebra, construir uma grande diplomacia.

Em troca, Elias ganhou muita coisa: foi comendador da Ordem Militar de Cristo, recebeu importantes concessões de serviços, outras condecorações...
Ele enriqueceu ainda mais.
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Contei todos os detalhes dessa história nesse vídeo: