Mônica RamosDivulgação

Por Thiago Gomide
As ágoras gregas eram espaços de debates políticos, mas que também vivenciavam poesia e teatro. Esses campos nunca estiveram distantes, pelo contrário.
Assistindo ao programa de estreia de “Gente do Rio”, na Band, lembrei dessa proposta de mais de 2000 anos. Um momento de reflexão, de trocas, embora, aqui, sem a participação do público.
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O avanço da democracia na Grécia, mãe desse sistema político, se fez a partir das praças públicas, dos múltiplos olhares, do poder sendo discutido. Do contraditório. O avanço do Rio de Janeiro vai ser fruto da mesma fórmula, com mais qualificados projetos que entendam, processem e tragam saídas para nossas mazelas.
A apresentadora do “Gente do Rio” é jornalista, assinou aqui no O Dia a coluna “Informe”, e conhece muito os bastidores da política fluminense. Mônica Ramos é respeitada pelos pares como uma realizadora. Pela primeira vez se lança, como diriam os ingleses, “TV host”, no mais profundo sentido da palavra. Ela conduz o show. E com firmeza e graça.
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Acostumado aos programas televisivos que recebem políticos, sentei no sofá às 8 e 30 da matina com a possibilidade de ver mais do mesmo: como diriam no TikToK, um pingo de perguntas interessantes para um balde de bajulações. Com o Rio de Janeiro em clima de Petrópolis, nada mal ter um sonífero. Ainda bem que meu pragmatismo errou.
O simplíssimo cenário acaba levando o espectador para o que verdadeiramente importa: a ágora televisiva. O entrevistado de abertura foi o governador Cláudio Castro, que comentou sobre segurança pública, investimentos em infraestrutura, dinheiro da venda da CEDAE e, como não, os desafios da paternidade quando se é político.
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O estado do Rio, e não só a capital, se tornou o palco de reflexões, mostrando que somos um fruto do todo. Igual ao que aprendemos na...Grécia de Platão e Sócrates.

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Educação
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Dos 17 leitores ( Viva Xexéo!) dessa coluna, a maioria é de educadores, portanto é impossível não chamar atenção para a reportagem sobre duas escolas municipais de Nilópolis. Os trabalhos da professora Ana, que não teve o sobrenome revelado, e das duas professoras da Escola Municipal Jorge Deocleciano, que não são nem creditadas, mereciam mais carinho e uma reflexão que justificasse o esforço.
A expectativa é também porque Mônica tem a carreira marcada pela e para a educação. Conhecimento sobre esse campo, tem de sobra.
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Assinatura
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Além, claro, de Mônica Ramos, o projeto tem a assinatura de uma dupla que tem feito um trabalho para ser observado de perto: Claudio Giordani, diretor geral da Band Rio, e André Marini, responsável pelo comercial da Band Rio.
Golaço.
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Quer ver o programa?
Na Band-Rio, todo domingo às 8h30, e logo a turma sobe para as plataformas digitais.