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Começaram, oficialmente, as campanhas eleitorais. Na verdade, há mais de um ano, o atual presidente da República não faz absolutamente nada que não seja trabalhar para a reeleição. Loteou o governo, escancarou os cofres públicos, decretou sigilos de 100 anos para diversos atos espúrios, senão criminosos, que serão depois revelados, comprou quem estava à venda e explodiu a Economia do país com uma série de medidas eleitoreiras irresponsáveis que vão custar muito caro após as eleições. É urgente nos conscientizarmos da necessidade de acabar com o instituto da reeleição para o Poder Executivo; um mandato de cinco anos e único é o que deve ser num sistema republicano.
No Rio de Janeiro, a campanha que já estava nas ruas consegue replicar, em certa maneira, o que ocorre no governo federal. Uma quantidade abissal de dinheiro faz o candidato bolsonarista ao Palácio da Guanabara, que busca a reeleição, sair na frente. E com o impulso das milícias, das fake news, dos orçamentos secretos e dos mais de 18 mil funcionários fantasmas que receberam 226,5 milhões sem nenhuma transparência. A Ceperj virou uma assombração no atual governo carioca. Enfim, a repetição do velho modelo que levou para a cadeia quase todos os últimos governadores do estado.
O Rio é, sem dúvida, a síntese do Brasil. E é entre os morros, na baixada, nas favelas, passando pelo Maracanã e pelas praias que mora e transita o povo mais charmoso e descolado do mundo. Sofrido, trabalhador e persistente, mas com uma alegria e vontade de viver que contagia a todos. Eu, mineiro, fiquei muito emocionado quando recebi o título de cidadão carioca. Até por isso, eu quero o melhor para o Rio de Janeiro.
E é fácil constatar que o ideal é a eleição de Marcelo Freixo para governador. Basta prestar bem atenção em um ponto: o que mais usam para falar mal dele deveria ser, em um país mais sério, aquilo que daria mais credibilidade.
Por ser um humanista, é taxado de protetor dos direitos humanos. Cadê o erro, salvo nas cabeças enviesadas? Por ter tido a coragem, com risco pessoal, de enfrentar a milícia, criticam-no por ser muito radical. Enquanto isso, a milícia ocupa 65% do território do estado. Pela sua postura plural e de respeito às minorias, nem sempre tão minorias, querem indispô-lo com os evangélicos. Por ser um deputado dedicado não só ao Rio, mas às causas nacionais, querem dizer que ele não representa a baixada. Por ter escolhido um vice de um partido de centro, chamam-no de contraditório.
Enfim, o caldo de tudo isso é que agora é a hora desse candidato que se preparou para fazer a virada no Rio de Janeiro, um estado que merece ser tratado com respeito e seriedade.
Vamos dar uma chance e um voto, não só de confiança, nas urnas mesmo, para esse menino de Niterói: um professor dedicado e um deputado que brilhou no Congresso Nacional, erguendo sua voz em prol de um Brasil mais justo e mais igual. O Rio de Janeiro precisa sair das páginas policiais e voltar a ser um estado com a posição de destaque no cenário nacional. Vamos resgatar o Rio. Depende do seu voto.
Lembrando da poeta Helena Kolody: “Pintou estrelas no muro e teve o céu ao alcance das mãos.”
Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay