Sodré Divulgação

Um dos principais expoentes do funk em 150 BPM, o artista gonçalense Sodré, que compõe, canta e agora faz parte do casting da Warner Music Brasil, está travando uma briga judicial contra a Adpar Produções Artísticas, representada pelo empresário Everton dos Reis Varjão, chamado, no meio, de Dudu Traineiras.
De acordo com o documento obtido com exclusividade pela coluna, o dono dos hits 'Só Foi', 'Piloto de Fuga' e 'Te Amo Demais', regravado por Ludmilla, está alegando falta de prestação de contas e acusando a empresa de desviar valores de seu patrimônio durante o período em que exerceu as funções de agente e representante—de maio de 2019 a julho de 2020. Em outro trecho da papelada, diz que a rescisão aconteceu após tentar negociar porcentagens de repasse em 30% para a Adapar e 70% para ele, e não ser aceito.
Na tentativa de entender melhor o imbróglio, fomos atrás do seu pai, Ronaldo Sodré, que confirmou a informação e explicou que a família não tem acesso à ONErpm (arrecadadora de plataformas digitais) e que a Traineiras está usufruindo do que não é seu por direito, citando, como exemplo, a receita gerada com a execução da música 'Evoluiu'. "Meu filho não trabalhava com eles nessa época", garantiu.
Entramos em contato com a Adpar Produções Artísticas, que cuida das carreiras de nomes como MC Calvin, grupo Caju pra Baixo e do próprio Kevin o Chris, mas a companhia não respondeu até o fechamento desta reportagem.