Por O Dia
Hoje a Igreja celebra a Epifania do Senhor, ou seja, a manifestação de Jesus que resplandece como luz para todos. Símbolo desta luz que quer iluminar a vida de cada um é a estrela, que orientou os Reis Magos para Belém. Também na nossa vida existem diversas estrelas, luzes que brilham e orientam. Compete a nós escolher quais seguir.
Existem, por exemplo, as luzes intermitentes, que se acendem e se apagam, como as pequenas satisfações da vida: embora sejam boas, não são suficientes, porque duram pouco e não dão a paz que procuramos. Existem ainda as luzes deslumbrantes do dinheiro e do sucesso, que prometem tudo e imediatamente: são sedutoras, mas com a sua força obcecam e fazem passar dos sonhos para escuridão.
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Ao contrário, os Magos nos convidam a seguir uma luz estável, uma luz suave, que não se apaga. Esta luz verdadeira é a luz do Senhor, ou melhor, é o próprio Senhor. Ele é a nossa luz: uma luz que não ofusca, mas acompanha e produz uma alegria única.
E como encontrar esta luz divina? Sigamos o exemplo dos Magos, que o Evangelho descreve sempre em movimento. Com efeito, quem quer a luz sai de si e procura: não permanece fechado, parado, olhando o que acontece ao seu redor, mas busca algo além. A vida cristã é um caminho contínuo, feito de esperança e de busca; um caminho que, como o dos Magos, prossegue até quando a estrela desaparece momentaneamente de vista.
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Devemos aprender com os Reis Magos a não dedicar a Jesus apenas retalhos de tempo e um pensamento de vez em quando; caso contrário, não receberemos a sua luz. A exemplo dos Magos, nos coloquemos a caminho, seguindo a estrela de Jesus e adorando o Senhor de todo o nosso coração.