A crise que estamos vivendo devido à pandemia atinge a todos, mas podemos sair dela melhores se juntos procurarmos o bem comum. A resposta cristã à pandemia e às consequentes crises socioeconômicas se baseia no amor, antes de tudo, no amor de Deus que sempre nos precede. Ele nos ama primeiro, e quando aceitamos este amor divino, então podemos responder de forma semelhante.
Amo não só aqueles que me amam: a minha família, os meus amigos, mas também aqueles que não me amam. Esta é a sabedoria cristã, esta é a atitude de Jesus. E o ponto mais elevado da santidade, digamos assim, é amar os inimigos. Claro, amar a todos, inclusive os inimigos, é difícil, mas pode ser aprendido.
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Portanto, o amor não se limita às relações entre amigos e família, vai além. Dado que somos seres sociais, uma das mais altas expressões de amor é o amor social que é decisivo para o desenvolvimento humano e para enfrentar qualquer tipo de crise. Sem esta inspiração, a cultura do egoísmo, da indiferença, do descarte, prevalece.
O coronavírus nos mostra que o verdadeiro bem para cada um é o bem comum. O Papa Francisco nos disse que “um vírus que não conhece barreiras, fronteiras, distinções culturais nem políticas deve ser enfrentado com um amor sem barreiras, fronteiras nem distinções". De fato, quando amamos e geramos confiança, então emergem iniciativas concretas para o bem comum.
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É hora de incrementar o nosso amor social. Se cada um contribuir com a sua parte, e se ninguém for excluído, podemos criar boas relações. Assim, em nossos gestos, mesmo nos mais simples, será visível algo da imagem de Deus que temos dentro de nós, porque Deus é amor.
