Hoje a Igreja celebra a solenidade da Assunção de Nossa Senhora. No final da sua vida terrena, a Mãe de Cristo foi elevada de alma e corpo ao céu, ou seja, à glória da vida eterna, em plena comunhão com Deus.
O Evangelho de hoje nos apresenta Maria que, imediatamente depois de ter concebido por obra do Espírito Santo, vai visitar a sua prima Isabel, que também milagrosamente estava à espera de um filho. Neste encontro repleto de Espírito Santo, Maria exprime a sua alegria com o cântico do Magnificat, porque adquiriu plena consciência do significado das maravilhas que se realizam em sua vida.
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Contudo, o Evangelho nos mostra que a fé é o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria e da sua bem-aventurança. A fé é o âmago de toda a história de Maria. Ela sabe que sobre a história pesam a violência dos prepotentes, o orgulho dos ricos, a arrogância dos soberbos. No entanto, Maria acredita e proclama que Deus não deixa sozinhos os seus filhos humildes e pobres, mas os socorre com misericórdia e solicitude.
Esta é a fé da nossa Mãe, esta é a fé de Maria! A nossa existência, vista à luz de Maria elevada ao Céu, não é um perambular sem sentido, mas uma peregrinação que, apesar de todas as suas incertezas e sofrimentos, tem uma meta segura: a casa do nosso Pai, que nos espera com amor. É bom pensar assim: nós temos um Pai que nos espera com amor, e também a nossa Mãe Maria está lá em cima e nos aguarda com amor.
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