Carnaval 2019 - Desfile da Escola de Samba do Grupo Especial, G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no centro da cidade do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (04). Foto: Alexandre Brum/Agência O DiaAlexandre Brum / Agencia O Dia

O mundo do samba está esquentando os tamborins para tentar aumentar sua representação na Assembleia Legislativa do Rio. Atualmente, o único deputado no compasso dos repiques é Chiquinho da Mangueira (PSC), mas pelo menos outras três escolas estão afinando as baterias para lançar o nome de Luiz Cláudio Ribeiro, vice-presidente administrativo da Mocidade Independente e secretário de Governo em Mangaratiba. Com as bênçãos de Rogério Andrade, ele também busca apoio na Zona Norte do Rio, na Salgueiro e na Vila Isabel. 
O samba-enredo em composição passa também por uma disputa interna da Liga Independente das Escolas de Samba, a Liesa. Filho do lendário Anísio Abraão, da Beija-Flor, o diretor de marketing Gabriel David defende um formato totalmente diferente para o carnaval, com o fim dos desfiles lineares e a mudança de lugar do Sambódromo. A candidatura de Luiz Cláudio é vista como uma forma de fortalecer a ala tradicional da festa, para manter as coisas do jeito como são.
Disputa à vista
Falando na família mais poderosa de Nilópolis, a política promete causar uma cizânia no clã Abraão-Sessim. Os respectivos herdeiros do ex-deputado Simão Sessim e do ex-prefeito Farid Abrão, vítimas da Covid-19, estão querendo chegar à Câmara dos Deputados — disputando o mesmíssimo eleitorado. Tanto Marcelo Sessim, como Ricardinho (filho de Farid), já fazem planos para botar o bloco na rua.