A presidente da Comissão de Defesa da Criança e do Adolescente, Thais Ferreira (PSOL)Reprodução/Instagram

A vereadora Thais Ferreira (PSOL) vai hoje ao Ministério Público entregar uma representação contra o deputado Rodrigo Amorim (PSL), pedindo a abertura de investigação por racismo. Ao criticar a ação "Partiu praia", feita em parceria com a Comissão de Direitos da Criança e do Adolescente da Câmara, o vice-líder do governo na Alerj acusou a colega de seu irmão Rogério de ter "bem o estilo que gosta de fumar uma maconhazinha". Além de buscar a esfera criminal, a parlamentar vai recorrer à civil, em uma ação de calúnia e difamação.
"Em um discurso, ele chamou a mim e a outros parlamentares do PSOL de 'drogados', 'viciados' e 'drogadiços'. Além disso, disse que temos ligação com tráfico de drogas e atuamos para proteger e até legalizar o crime organizado. Em outro momento específico, o deputado fez alusão a minha aparência, que é a de uma mulher negra com cabelo black power, para dizer que tenho 'cara' de que 'gosta de droga'. E ainda afirmou que eu e a deputada Talíria Petrone 'somos da mesma laia' que procura 'tornar o roubo um meio de vida'", diz trecho da nota da vereadora.
E especifica a questão do racismo:
"Este parlamentar cometeu racismo ao atribuir um crime pela minha característica de ser uma pessoa negra. Ofendeu não só a mim, de forma injuriosa, mas a todas pessoas que compartilham das características semelhantes. E nós vamos buscar justiça em razão disso". 
 
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