Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Palácio Pedro Ernesto - Praça Floriano, s/n - Centro, Rio de JaneiroDaniel Castelo Branco

A sessão da tarde desta terça-feira (29) da Câmara do Rio ferveu com as denúncias (incluindo assédio sexual, moral e violação do ECA) contra Gabriel Monteiro, divulgadas pela TV Globo no último domingo (27). O Conselho de Ética decidiu aguardar uma semana para apurar a situação de Monteiro, com Teresa Bergher (Cidadania) e Chico Alencar (PSOL) sendo voto vencido. Eles propunham um prazo de 48 horas.
Inaldo Silva (Republicanos) saiu em defesa do ex-PM — que não participou de forma presencial dos trabalhos:
"Precisamos ter ética nesta casa para não condenar ninguém de forma antecipada", disse.
Em resposta, Tarcísio Motta (PSOL) criticou duramente a principal fonte de renda do polêmico colega que, segundo a reportagem, pode faturar mais de R$ 200 mil mensais.
"Temos discutido, há muito tempo, que esta história de vereador espetáculo está errado. Vereador não pode monetizar vídeo", destacou. "O gabinete é para assessorar o trabalho parlamentar, e não de YouTube".
Falando por vídeo, Monteiro sugeriu chamar a criança que apareceu em seus vídeos:
"Por que a gente não chama a família da garotinha, ou mesmo a garotinha, para conversar com os vereadores o que ela acha, se ela se sentiu manipulada?", defendeu-se.