Plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj)Thiago Lontra / Divulgação

A próxima legislatura da Assembleia mal foi eleita e já tem mudanças à vista. É que, dos 70 consagrados pelas urnas, nove conquistaram o gabinete graças a legendas que não atingiram a cláusula de barreira. Ou seja: não obtiveram o número mínimo de votos ou deputados federais para continuarem a ter direito ao fundo partidário e tempo de TV. Para não perderem as benesses, as agremiações conversam sobre fusões — justamente um dos casos em que parlamentares podem se desfiliar sem incorrer em infidelidade. Da turma que poderá ter sinal verde para mudar de canoa, quatro nunca tiveram mandato na Alerj. Entre os atuais deputados, estão nomes como Chico Machado (SDD), Rodrigo Amorim (PTB) e Léo Vieira — que se elegeu sem um centavo do PSC.
 
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A licença para mudar de time sem esperar pela janela partidária pode atingir também a Câmara do Rio, na hipótese de os neonanicos se abraçarem. O caso dos vereadores, no entanto, não tem jurisprudência consolidada — afinal, foram eleitos no pleito anterior. Os que podem passar a ser alvo de assédio das legendas maiores são Felipe Boró (Patri), Jair da Mendes Gomes (PROS), Marcelo Diniz (SDD), Luiz Ramos Filho (PMN), João Ricardo (PSC) e Rosa Fernandes (PSC).
Picadinho
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