Médicos Sem Fronteiras alerta para mudanças climáticasfoto de divulgação
Segundo a ONG, não é um risco distante. O alerta complementa que a mudança do clima está provocando consequências devastadoras especialmente para as pessoas que vivem em situações de conflito e para aqueles que não têm acesso aos cuidados básicos de saúde.
O MSF, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e o Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho estão trabalhando em estreita colaboração com 25 nações mais vulneráveis e menos preparadas para se adaptar, a maioria também está passando por conflitos armados.
Um exemplo, é a Somália que tem sofrido um ciclo irregular de secas e inundações nos últimos anos, agravando uma situação humanitária já terrível, ainda mais complicada por três décadas de conflito armado. As pessoas têm tempo limitado para se adaptar porque os choques climáticos são graves e muito frequentes.
As organizações humanitárias também têm respondido às inundações no Sudão do Sul e em todo o Sahel; ciclones devastadores em Madagascar e Moçambique; e à seca severa no Chifre da África. A crise climática agrava as crises sanitária e humanitária.
“Estamos testemunhando os efeitos agravantes dos crescentes riscos climáticos e conflitos armados do Afeganistão à Somália, do Mali ao Iêmen. Nosso trabalho nesses lugares ajuda as pessoas a lidar com a crise climática. Mas os atores humanitários não podem responder sozinhos à multiplicidade de desafios. Sem um apoio financeiro e político decisivo aos países mais frágeis, o sofrimento só vai piorar”, disse Robert Mardini, diretor-geral do CICV.
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