Psicóloga Renata BentoDivulgação

Rio - "Estou casada há 5 anos e há um ano meu marido vem me inferiorizando. Ele fala mal de como me visto e aponta meus defeitos para nossos amigos sempre quando estou perto. Minha amiga disse que estou vivendo uma relação abusiva. Seria isso?" (Maria Inês, Tijuca - Rio).

A violência psicológica muitas vezes deixa a vítima em dúvida porque nem sempre ela é óbvia, muitas vezes ocorre de forma sutil. Perita em Vara de Família, a psicóloga Renata Bento alerta que isso com o tempo, e devido ao ataque constante à autoestima da pessoa atacada, tende a fragilizar emocionalmente a vítima, que aos poucos começa a questionar sua percepção.

O abuso psicológico gera sentimentos recorrentes de inadequação, confusão mental, solidão, insegurança, e até pena do parceiro, acompanhada de esperança de que ele se modifique. Uma pessoa que precisa todo tempo subjugar a outra, e ainda diante dos outros, é sinal de que algo não está satisfatório para ela.

Renata ressalta que sair de uma relação abusiva é muito difícil porque existe a parte boa da relação, que é uma compensação ou uma manipulação que ocorre após a agressão. Existe um ciclo que é o da tensão, seguida da crise e por último a lua de mel, que é quando cessam as discussões e surgem as conversas intimas, o sexo intenso e as promessas de mudanças.

Muitas vezes a própria pessoa que vive a relação abusiva não tem condição de perceber. Essa percepção vem de fora, por meio de uma amiga, um familiar ou uma terapia. O acompanhamento psicológico será importante aliado para o fortalecimento da autoestima da vítima de abuso.

Casos Resolvidos: Fabiana Ramos (Qualicorp) Melissa Nunes (Comlurb) Vicente Augusto (Amil).
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