Witzel terá que sancionar o texto - Cleber Mendes
Witzel terá que sancionar o textoCleber Mendes
Por PALOMA SAVEDRA

A retirada de pauta de nove projetos que tratam da desvinculação de fundos não prejudica — por completo — a estratégia do governo de Wilson Witzel de reforçar o caixa em 2020. Isso porque as outras sete propostas que serão votadas ainda este ano na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) darão alguma garantia de incremento de receita nos cofres estaduais.

Não à toa a base governista recuou dessa forma e firmou acordo com o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT). Aliás, os sete projetos — que tratam do Funespom, Funesbom, Feprocom, Fised; e dos fundos Penitenciário e de Recursos Hídricos — começaram a ser discutidos ontem e, até o fechamento desta edição, as sessões prosseguiam.

Já em relação à PEC (proposta de emenda constitucional) do Fecam (que, inicialmente, seria mantida), não há previsão mais de ser levada ao plenário.

Todas essas iniciativas têm como objetivo a transferência dos recursos financeiros hoje existentes nessas reservas para o caixa do Tesouro Estadual.

Como a coluna informou no último dia 6, tudo isso para assegurar o pagamento da folha salarial do funcionalismo fluminense no próximo ano. A declaração, inclusive, é do secretário da Casa Civil, André Moura, responsável pelas articulações políticas do governo Witzel.

 

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