Movimento de servidores marcará retomada de atividades na Alerj - THIAGO LONTRA/ ALERJ
Movimento de servidores marcará retomada de atividades na AlerjTHIAGO LONTRA/ ALERJ
Por PALOMA SAVEDRA

Passada a aprovação — em 1ª discussão — na Alerj da proposta de emenda constitucional (PEC) que desvincula 30% dos recursos dos fundos estaduais, o governo Witzel já mira outros projetos também para o reforço de caixa. A PEC que voltará ao plenário na terça-feira renderá cerca de R$ 900 milhões ao Tesouro, mas o Executivo precisa de um incremento maior de receita para ter mais folga de caixa e garantir o pagamento da folha salarial.

À coluna, o secretário da Casa Civil, André Moura, admitiu que a equipe do Estado do Rio já tem em mente algumas propostas, todas com objetivo de aumentar a arrecadação. Os textos estão em fase de elaboração e serão enviados ao Legislativo só em 2020.

"Estamos definindo uma série de outros projetos para aumento de receita. E estamos contando também que haverá uma perspectiva melhor para atrair investimentos, pois estamos encerrando o ano com resultado positivo e com salários em dia, totalmente diferente do que ocorreu recentemente. Tudo isso ajuda para termos no próximo ano uma economia melhor", disse Moura.

O secretário avaliou ainda que o governo "está com uma base coesa" na Alerj, e que o resultado da votação da PEC dos fundos demonstra isso. Segundo ele, "a base está entendendo o esforço que o governo tem feito para ajustar a economia do Rio.

Votação do Orçamento de 2020
Publicidade
O secretário disse ainda que, agora, é preciso concentrar esforços para garantir a aprovação da proposta de Lei Orçamentária Anual de 2020, na terça. O governo tenta fazer com que o parecer de Márcio Canella (MDB) na Comissão de Orçamento receba aval da maioria dos deputados.
O déficit orçamentário previsto na LOA é de R$ 10,7 bilhões. E técnicos do governo estão estudando formas de reduzir o buraco nas contas: entre as medidas, estão esses novos projetos.
Publicidade
Você pode gostar
Comentários