Fontes avaliam que prefeito terá trabalho para aprovação do texto - Reginaldo Pimenta
Fontes avaliam que prefeito terá trabalho para aprovação do textoReginaldo Pimenta
Por PALOMA SAVEDRA

O governo do Rio planeja enviar à Câmara Municipal logo na abertura dos trabalhos, no mês que vem, um pacote de austeridade. E dependerá da Casa para aprovar um amplo programa de ajuste fiscal, com uma lei de teto de gastos e reformas tributária e previdenciária. Esse último projeto - tudo indica - virá com aumento da alíquota de contribuição dos servidores de 11% para 14%. E já é considerado, de fato, a verdadeira prova de fogo que o prefeito Eduardo Paes (DEM) enfrentará no Legislativo carioca.

O texto também elevará a contribuição patronal (paga pelo Tesouro), de 22% para 28%, seguindo a Emenda Constitucional 103/19.

Pela avaliação nos bastidores, mesmo que as atividades no plenário não tenham começado, o governante conta com uma base forte que poderá levar à aprovação do projeto. E também tentará aproveitar o começo de governo para emplacar a proposta.

Mas, ainda assim, o aval não é garantido. Fontes analisam que o prefeito "terá trabalho" para conseguir votos suficientes.

AJUSTE FISCAL É A APOSTA DO GOVERNO


O ajuste fiscal, com todas as medidas, é a aposta da equipe fazendária do governo carioca para o reequilíbrio das finanças. 

Segundo cálculos preliminares feitos pelo titular da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo, e divulgados ano passado, o déficit de 2021 é de R$ 10 bilhões.

Além disso, a prefeitura herdou duas folhas salariais a mais para pagar este ano. Resumindo, serão 15 folhas para quitar em 2021.

O programa de austeridade, aliás, já foi brevemente apresentado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, no fim do ano passado. Guedes também chegou a manifestar interesse em vir ao Rio para a cerimônia de entrega dos projetos à Câmara.

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