A Prefeitura do Rio de Janeiro iniciou neste mês o calendário de pagamento do 13º salário atrasado de 2020. O cronograma está sendo feito em 12 faixas salariais: em 15 de julho, o benefício foi depositado para 23.745 servidores ativos, aposentados e pensionistas que ganham de R$ 4.000,01 a R$ 4.700,00 (vencimento bruto). Já no dia 18 de agosto, será a vez de 20.296 pessoas com remuneração entre R$ 4.700,01 e R$ 5.500,00 receberem.
O pagamento será concluído em junho de 2022, quando a última faixa salarial (acima de R$ 20 mil) receberá o abono. Ainda no final de 2021, 84% dos funcionários da ativa, inativos e pensionistas que ficaram com o 13º do ano passado em aberto terão sido pagos.
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Fazenda, em 2020, apenas 97.547 vínculos com salário bruto de até R$ 4 mil receberam a gratificação com o orçamento daquele ano. Os valores devidos aos outros 100.024 estão sendo pagos já com receitas de 2021, somando um total de R$ 936 milhões.
A atual administração recebeu esse passivo do governo anterior. Essa, aliás, foi uma das principais cobranças feitas pelo funcionalismo no fim do ano passado.
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Já o 13º salário deste ano foi antecipado: a primeira parcela foi paga agora em julho, junto com a folha salarial de junho. A segunda parte será quitada no fim do ano.
No último dia 15, durante o lançamento do Plano Estratégico, o prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo, divulgaram o balanço das contas do município neste primeiro semestre.
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Contas no azul
O governo ressaltou alguns números: assumiu a prefeitura, em janeiro deste ano, com disponibilidade financeira de R$ 12 milhões para quitar restos a pagar acima de R$ 6 bilhões. Mas, segundo a atual gestão, em seis meses reverteu esse quadro, fechando o primeiro semestre no azul com R$ 4 bilhões em caixa. Agora, a previsão é de chegar ao fim de 2021 com R$ 6 bilhões.
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