Integrantes das entidades representativas do funcionalismo do país e da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Servir Brasil) — como o presidente do grupo, deputado Israel Batista (PV-DF) — definem, nesta manhã, novas estratégias de mobilização contra a reforma administrativa (PEC 32). A reunião acontece na sede do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis).
Já amanhã (28), um grande ato ocorrerá a partir de 16h, em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados. O objetivo das categorias é intensificar a articulação no Parlamento para reverter votos favoráveis à proposta e convencer parlamentares indecisos.
Em entrevista à coluna na edição desta segunda-feira, o presidente do Fórum Nacional das Carreiras de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, afirmou que os trabalhos são para garantir a rejeição integral do texto: "Daqui pra frente é força total para derrubar integralmente a PEC 32".
REFORMULAÇÃO DO SETOR PÚBLICO
A reforma modifica as regras do setor público, aproximando os parâmetros do setor público aos da iniciativa privada. A maior parte das mudanças afeta os futuros servidores da União, estados e municípios, mas os atuais também são alcançados pelo texto.
A possibilidade de redução temporária em até 25% da jornada e salário em períodos de crise fiscal, por exemplo, abrange os funcionários públicos que já estão no cargo — antes mesmo da promulgação da emenda, se aprovada no Congresso.
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