Felipe Carauta - Márcio Honorato/Divulgação
Felipe CarautaMárcio Honorato/Divulgação
Por O Dia
Rio - Conhecido há mais de quinze anos por descobrir talentos da TV, Felipe Carauta aproveitou a quarenta para se aventurar em uma nova área: a literatura. Durante a pandemia, o descobridor de talentos divulgou três livros distintos para públicos totalmente diferentes, sendo um adulto, um juvenil e um infantil, ao mesmo tempo.
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“Escrevo desde que me entendo por gente. Me lembro que por volta dos 14 anos meu irmão mais velho aprendeu a formatar o computador e apagou um livro meu com duzentas e poucas páginas já escritas. Eu fiquei péssimo por meses. Esse desejo sempre esteve dentro de mim e, digamos, ficou guardado um tempo numa caixinha. Eu tenho muitas ideias, e na quarentena tive um encontro muito feliz com a Alexandra, CEO da editora que está publicando meus livros. Outra sonhadora que me motivou a colocar em prática meus sonhos e projetos de vida”, conta o novo autor.
Carauta, que possui um escritório de gerenciamento de carreiras, relembra o início da carreira aos 14 anos. “Na verdade tudo veio por acaso. Menti a idade pra um estágio no Studio Escola de Atores e foi literalmente uma grande faculdade pra mim, de produção de elenco, direção... Mas não gosto do termo 'agenciamento'. Acho que o que eu faço é uma construção de imagens, uma soma de fatores, por isso assino estratégia de imagem”, conta.
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Hoje, os 33 anos e com alma de 50 como o próprio diz, já lançou nomes consagrados como Caio Castro, Sophia Abrahão, Chay Suede, Pérola Faria, e administrou carreiras como a de Marina Ruy Barbosa, entre tantas outras estrelas jovens.
“Acredito que esse rótulo de ‘lançar artista’ ou ‘midas das celebridades’, vem mais da imprensa e de quem acompanha meu trabalho durante esses anos. Achavam inovador alguém tão jovem fazendo sucesso e ‘estourando’ artistas ainda não conhecidos pelo público, creio eu. Mas, mesmo crus, sempre vi algo ali. Seja um carisma, algo a mais em cada um. Acho que é uma soma de fatores. É abdicar de muita coisa, ter muito foco, determinação, estudo. E, no meu caso, o que acho que é um diferencial e as pessoas conseguem ver de fora, me entregar e acreditar piamente em quem estou investimento e transformar numa estrela. Não meço esforços para isso acontecer. Por isso, podem me oferecer fortunas, mas só trabalho realmente com quem eu acredito”, pondera ele.

Agora, Carauta se divide entre duas paixões: seus artistas e seus livros, nos quais dá voz à experiências de vida em histórias para todos os públicos. “A fadinha de uma asa só”, “Sol e Lua – Sob a Luz dos Holofotes” e “No Divã com Davi – No Alto da Brooklin Bridge”, direcionadas, respectivamente, aos públicos infantil, infanto-juvenil e adulto já estão à venda no site da editora (https://www.umlivro.com.br), Amazon, Americanas, dentre outros. “Espero que as pessoas leiam sem preconceito e levem com elas as singelas mensagens que eu quis passar através das minhas obras.”
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Em “A fadinha de uma asa só”, que tem como musa inspiradora a atriz Yana Sardenberg, Felipe buscou discutir temas importantes para crianças e adultos, como sentimento, aceitação e o respeito às diferenças. “Acho que foi um sopro de Deus que quis que eu mandasse essa mensagem para as crianças. Eu acredito”.
De um mundo conhecido por Felipe, “Sol e Lua – Sob a Luz dos Holofotes” é o primeiro livro de uma trilogia que trata de dilemas íntimos dos jovens, como primeiras paixões e a busca pela fama, que atualmente se desenvolvem em torno das redes sociais. A experiência foi compartilhada com Alexandra Vidal, CEO da editora LIVR(A) e que assina a obra como coautora. “Outra sonhadora que me motivou a colocar em prática meus sonhos e projeto de vida”. Ravi, Lua e Rafa são os personagens dessa divertida história que se passa na praia de Figueiral, inspirados nos atores Lucca Picon, Allana Lopes e Hall Mendes. “Três grandes investimentos, grandes promessas da TV e presentes que a vida me deu”.
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O autor intensifica sua escrita em “No divã com Davi – No Alto da Brooklin Bridge”. A trama surge depois de uma viagem à trabalho com o ator Gabriel Fuentes, em Nova York. A ficção narra o encontro do personagem com o seu eu, com a solidão, e mostra as dores e as delícias do processo de busca pelo autoconhecimento. A ideia veio da vontade de transformar sentimentos pessoais em ficção de maneira que auxilie pessoas que também estão nessa fase.