Natália Deodato é a 13ª eliminada do ’BBB 22’fotos João Cotta / TV Globo

Rio - Se teve alguém que se jogou de cabeça no "BBB 22", esse alguém foi Natália Deodato. A mineira de 22 anos mudou de visual durante o confinamento, fez amizade com as "comadres", brigou, namorou, brigou mais um pouco e foi eliminada com 83,43% dos votos em um paredão contra Gustavo Marsengo e Paulo André Camilo. Para Natália, sua passagem pela casa mais vigiada do país não poderia ser diferente. "Totalmente intensa e de pura entrega, assim eu defino a minha jornada no 'BBB'", dispara a designer de unhas, que está feliz em ter chegado tão longe na disputa pelo prêmio de R$ 1,5 milhão. 
"Gente, eu cheguei ao Top 8, estou chocada! Achei que fosse sair bem antes, na primeira semana. Estou muito feliz, muito grata. Consegui fazer movimentações de forma que, depois do excesso de paredões, permaneci oito semanas sem ir. Isso para mim foi muito significativo. Vejo como um mérito meu, pelo meu posicionamento dentro da casa, porque a forma como eu me movimentei foi aliviando a ida direto ao paredão", analisa. 
Namoradeira
Logo que chegou na ao reality show, Natália deu uma rápida investida em Rodrigo Mussi. Em seguida, a sister direcionou sua atenção para Lucas Bissoli, mas acabou mesmo formando um casal com Eliezer, que na época ainda estava ficando com Maria. Agora que saiu da casa, Natália não quer saber de romance.
"Eu entrei muito de peito aberto para vivenciar todos os tipos de experiências, não focada em formar um casal. Eu queria viver a experiência ao máximo, até onde eu conseguisse. Eu queria realmente chegar e fazer uma pegação geral, confesso. Mas não fazer um casal. Dei um selinho no Rodrigo, na amizade e na brincadeira. O Lucas é um fofo, já falei isso para ele diversas vezes, um homão. Acho ele muito bonito, simpático e quietinho – uma coisa que eu gosto. Eu preferi ficar só na amizade mesmo e também aconteceram outras coisas e ele seguiu o caminho dele com a Eslô. Fico muito feliz por ele e torço demais. Mas eu não pensei, inicialmente, em formar casal, não", afirma. 
"Com o Eli, aqui fora vai ser só amizade mesmo. Lá dentro a gente realmente teve trocas de carinho. No início foi voto, aí, depois, beijei meu voto. Foi uma coisa bem conflitante, engraçada demais. Mas aqui fora eu planejo focar integralmente na minha carreira. Há muitas metas que eu preciso traçar, principalmente pela minha família e pelo meu lado profissional. Relacionamento é algo que está quase em último plano, hoje, na minha vida. Principalmente com o Eli, que foi algo que aconteceu no jogo, que a gente viveu em um momento muito intenso. Eu quero ter uma amizade. Tenho muito carinho e respeito pela pessoa dele, mas aqui fora eu não tenho nenhuma expectativa quanto a ele, até porque eu tenho uma listinha, né?", dispara, aos risos. 
Convivência com os colegas
Nas últimas semanas, Natália se envolveu em algumas brigas e chegou a ser acusada de não ter "senso de coletividade" pelos colegas. A mineira rejeita as acusações e diz estar orgulhosa de sua trajetória. "Eu não tenho essa mesma percepção porque, se eu não tivesse senso de coletividade, eu já teria afetado a casa de alguma forma durante toda a edição, se fossem coisas tão graves como foram apontadas. Em nenhum momento eu afetei a casa nem o coletivo. Sempre priorizei os outros, mas também tomando direito do que eu podia fazer. Então, em relação ao senso de coletividade, não concordo", pontua.
Sobre interromper os outros, eu acredito que uma conversa não é feita de uma pessoa que fala e da outra que escuta. Acho que a gente pode argumentar em alguns momentos e que, sim, a gente precisa ouvir. Então, concordo, sim, porque às vezes eu interrompia e queria falar também, mas não acho que foi algo tão negativo como foi exposto. Estou muito feliz com tudo o que foi feito lá dentro, com a minha trajetória. Estou orgulhosa de mim", garante. 
Comadres
Apesar de alguns barracos, Natália formou uma forte amizade com Jessilane Alves e Linn da Quebrada. Para a designer de unhas, a aproximação aconteceu porque, inicialmente, elas não se encaixaram em nenhum outro grupo. 
"Inicialmente, o que uniu a gente foi ‘o que restou’. A gente brincava muito com isso: ‘a gente foi o que sobrou, então o que sobrou tem que se unir para tentar sobreviver’. Mas, desde o início, mesmo sendo o que sobrou e querendo conversar sobre o jogo, as nossas opiniões eram muito divergentes, então a gente não conseguia fazer essa movimentação. Cada uma ia mais pelo seu coração", diz Natália, sobre elas não combinarem votos. 
"Só que chegou em um momento do jogo em que a gente viu que isso era muito importante. Falamos: ‘Gente, estamos ficando para trás, vamos acabar saindo. Precisamos acordar!’. Foi quando a gente começou a jogar mais junto, ser mais estratégicas. Foi pela vontade de sobreviver no jogo e, depois, pela paixão de falar: ‘somos diferentes, sim; temos divergências, sim. Mas eu amo você e quero fazer dar certo’. E quando a gente quer fazer dar certo, não vão ser as dificuldades ou os pensamentos diferentes que vão nos separar. A gente falava: ‘Eu te aceito da forma que tu é, te respeito, te amo assim. Vamos bater de frente, mas vamos fazer esse trem andar’. Fiquei muito feliz com essa nossa paixão, vontade e garra de não só sobreviver, mas de buscar fazer dar certo."
Torcida
Agora que saiu, Natália torce para Jessilane Alves levar o prêmio. "Não tem como negar: estou torcendo muito pela Jessi. D.G. também tem a minha torcida. Eli pelas coisas que a gente viveu, apesar de os últimos dias não terem sido muito agradáveis. Jessi e D.G. são pessoas que eu estou torcendo e vibrando com toda a minha alma. Brasil, ajuda a gente!", pede a mineira, aos risos. 
Foco na carreira
Natália revela que já planejou como será sua vida daqui em diante. "Eu tenho muito planejamento para a minha vida, até daqui a 10 anos, confesso. Capricorniana nata, cheia de metas a cumprir. Tenho os meus sonhos de trabalhar com TV, atuar como atriz. Tenho vontade de fazer muitas coisas. Acredito que agora é o momento de centrar e pensar nas oportunidades de que vão chegar, nas portas que vão ser abertas, abraça-las e acolhe-las com todo o meu coração, assim como eu faço com tudo na minha vida, com bastante intensidade e viver esse momento da melhor forma. Não tem uma coisa que eu diga: ‘isso eu não quero fazer’. Quero muito atuar nas minhas redes sociais, na TV, como atriz ou apresentadora. Eu não sei o que me espera, mas para o que me espera eu já estou entregue, de peito aberto e muito grata, desde já".