Flora Cruz comentou desafios de sua profissão Reprodução/Playplus
'A Fazenda 16': Flora explica dificuldade na profissão e cita racismo estrutural
Influenciadora comentou o assunto com os colegas de confinamento
Rio - Em conversa com os peões de "A Fazenda 16", Flora desabafou sobre alguns obstáculos que enfrenta em sua carreira. A filha de Arlindo Cruz, que é formada em designer de moda e trabalha como influenciadora digital, comentou que o racismo estrutural faz com que as marcas escolham mulheres brancas para seus projetos.
"Eu sempre fiz provador e no Rio, a parada é muito pequena. Tem mais oferta que procura. E se você cobra R$ 300 para fazer um provador, que é uma put* produção e, eu não estou inventando valor, chega alguém e cobra R$ 250, R$ 280 para pegar o seu lugar. Pra mim, é surreal", disse.
Flora ainda analisou a escolha das marcas por mulheres brancas está enraizada na sociedade. "Tem um lance de um racismo por estereótipo da moda. Por exemplo, as modelos [plus-size] que fazem no Rio são todas gordas, mas são todas brancas e alisadas. É uma parada surreal. Eu consigo entender que é um olhar indireto sobre o belo, o conceito de beleza. Não é uma coisa tipo 'eu não vou chamar a Flora porque ela tem cabelo crespo'. Não. É uma coisa que é tão comum olhar para uma alisada e preferir... É indireto. A pessoa não pensa de uma forma maldosa. A pessoa só não pensa. É estrutural", afirmou.
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