Diogo Vilela lamentou a morte de Ney LatorracaReprodução GloboPlay

Rio - Diogo Vilela se emocionou ao falar da morte de Ney Latorraca, que faleceu na manhã desta quinta-feira (26), em decorrência de uma sepse pulmonar. O diretor relembrou momentos ao lado do ator no "Encontro com Patrícia Poeta", da TV Globo, e contou que o comediante foi responsável por diversos trabalhos em que participava. 
"Ele foi responsável por vários trabalhos meus. Ele tinha muito interesse em mim como ator, me ajudava muito. Foi uma pessoa muito generosa. Uma alegria na nossa vida. Era uma pessoa muito diferente, muito especial. A gente se divertia muito com ele. Todo mundo sabe disso. A essência do humor dele era muito específica. Era um humor que desconcertava a gente. Então, o carinho que ele tinha por mim era uma coisa única pra mim, algo muito importante na minha carreira", relatou. 
Vilela declarou que Ney foi a pessoa que ele mais amou. "Ele me indicou para um papel que fez o maior sucesso, que era na novela 'Sassaricando'. E naquela época, eu estava começando como ator, ele gostava do meu trabalho, me incentivava. Era uma amizade. Eu era louco por ele, meu padrinho. A pessoa que eu mais amei. O convívio da TV Pirata era muito divertido, todo mundo amava. Era um grande ator no nosso País", disse ele.
Artista também falou sobre as características do comediante. "Ele era muito amoroso, Patrícia. Isso é uma coisa muito importante hoje em dia de falar. Eu acho que é um Mundo tão sem empatia que a gente vive. Ele gostava de brilhar, mas também gostava do nosso trabalho. Era um homem do teatro, fez peças lindas. O humor dele envolvia, contagiava todos nós. A partir do humor dele, a referência da TV Pirata tomou muita voz, a partir do que ele estabelecia ali", comentou.
Diogo finalizou dizendo o que vai guardar como lembrança quando lembrar de Ney. "Eu vou lembrar do respeito. Quando a gente lembra, eu vou lembrar do respeito dele pelo meu trabalho. Ele estabelecia um respeito na ligação que ele tinha comigo. Ele entendia o meu temperamento, que eu sou uma pessoa tímida. Então, ele debochava, sabe? Ele me tirava do eixo. Era muito bom".