Sinal do Vale, em Duque de Caxias, atrai parapentistasDivulgação

Duque de Caxias - Quem é atento aos céus de Xerém já deve ter notado que pontos coloridos vêm voando cada vez mais sobre a região. Os responsáveis por isso fazem parte do grupo de parapentistas locais que têm promovido os bons ventos da prática do esporte na Baixada Fluminense, que conta com uma rampa privada para o salto de parapente no meio de uma área de reflorestamento, em Santo Antônio da Serra, no Instituto Sinal do Vale. Um lugar que além de ser adequado ao esporte de aventura tem uma perspectiva extraordinária com uma visão de 360 graus de onde se avista a Baía de Guanabara, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, o Maciço da Pedra Branca e as belíssimas montanhas da Serra do Mar.
Sinal do Vale, em Duque de Caxias, atrai parapentistas - Divulgação
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Na última semana, mais de 60 pilotos de parapente de oito municípios se reuniram no local para o Primeiro Encontro Santo Antônio Fly, sacramentando a vocação do lugar para esportes de aventura conciliados à restauração ecológica, uma vez que a rampa de salto encontra-se no coração de uma das áreas de reflorestamento do Projeto Florestas do Amanhã (FDA), em Duque de Caxias. O evento também contou com a participação de praticantes de motocross, mountain bike, trilheiros, membros do grupo Guardiões da Montanha, que fizeram um plantio simbólico de espécies nativas da Mata Atlântica.

“O parapente em Caxias vem crescendo a cada dia. Hoje, tem cerca de 400 pilotos só aqui na região e ter uma rampa no local é muito bom pois é mais uma opção para os praticantes que não vão precisar se deslocar para cidades vizinhas como Petrópolis e Japeri”, disse Rodrigo Martins, organizador do encontro. Essa rampa no Sinal, explica ele, “é muito importante para o nosso esporte por estar posicionada numa ótima área para a prática do esporte e ter um bom acesso”.
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O voo livre de parapente possui regulamentação própria. Para voar, o piloto precisa fazer um Curso de Formação de Pilotos e possuir a Certidão de Cadastro de Aerodesportista emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Além disso, as rampas de salto devem estar em áreas permitidas pela Aeronáutica, nos chamados Espaços Aéreos Condicionados (EAC). A rampa do Sinal, explicou, está dentro do EAC de Petrópolis, garantindo que o salto seja feito de forma segura para o esportista e sem causar riscos para outras aeronaves.
O casamento entre restauração florestal e a prática do ecoturismo e de esportes ao ar livre tem dado certo no Sinal do Vale, que está reflorestando 30 hectares de terras somente com espécies nativas da Mata Atlântica.
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“O Sinal nasceu com a vocação de reunir as pessoas e incentivar a educação para a proteção da natureza. Esportes de aventura atraem pessoas de todas as idades, fomentam o turismo e contribuem para que as pessoas passem a cuidar desses espaços magníficos com que somos presenteados, observa Thais Corral, fundadora e diretora do Sinal do Vale.