Hospital de Saracuruna é líder nacional em captação de órgãosDivulgação
A taxa de autorização familiar para doação de órgãos no Hospital de Saracuruna é considerada bastante significativa. Por isso, a Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes da unidade está em 1º lugar no Brasil no Ranking de Captações de Órgãos. Importante destacar que os órgãos captados salvam vidas de receptores que aguardam na fila de transplante, não só do Rio de Janeiro, mas de todo o Brasil.
Como acontece todos os anos, o HMAPN realizou, em 27/09, o evento em homenagem aos familiares dos doadores de órgãos. Foram momentos de extrema emoção, nos quais os familiares compartilharam seus testemunhos, recebendo o acolhimento e carinho de toda a equipe da Cihdott e de colaboradores do HMAPN. O encontro contou ainda com a presença do prefeito Wilson Reis e dos diretores da unidade, Dr. Luca Freire e Dr. Thiago Resende.
Entre os depoimentos compartilhados no evento, está o da jovem Thayane Santos, de 31 anos, moradora de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Thayane está entre as centenas de receptoras, que teve a sua vida salva ao receber um coração captado no Hospital Adão Pereira Nunes.
O coordenador da Cihdott do HMAPN, enfermeiro Gilberto Malvar, destaca que os resultados alcançados são fruto do trabalho de uma equipe capacitada e especializada.
Regulamentada pela Portaria nº 905/GM/MS, em 16 de agosto de 2000, a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante – Cihdott é composta de uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, e é obrigatória em hospitais públicos, privados e filantrópicos com mais de 80 leitos. A Comissão é um braço da Central Estadual de Transplante do estado, que tem a sua base na unidade e é responsável por todos os casos de morte encefálica que podem possibilitar a doação de órgãos. Para que a doação aconteça, o paciente tem que estar em morte encefálica - quando o cérebro morre e os órgãos continuam funcionando. A partir de um único doador até nove vidas podem ser salvas e ainda melhorar a qualidade de vida de até 50 pessoas, com a doação de tecidos.
Para ser um doador, é preciso conversar com a família sobre esse desejo e deixar claro que os familiares devem autorizar a doação de órgãos. Pela legislação brasileira, não há como garantir efetivamente a vontade do doador, mas, segundo o Ministério da Saúde, na maioria dos casos, quando a família tem conhecimento do desejo de doar do parente falecido, esse desejo é respeitado. A doação de órgãos é gratuita e não tem compensação financeira.
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