Rio - Após um ano marcado pela crise agravada na pandemia, a economia do município do Rio de Janeiro mantém o ritmo de recuperação. Só no primeiro semestre de 2021 foram gerados 22 mil novos empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sendo a maior parte deles no setor de serviços. Mais de 60% das vagas foram abertas nos meses de maio e junho, confirmando a tendência de recuperação da cidade. É o que mostra a terceira edição do Boletim Econômico do Rio, uma publicação mensal da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS).
Outro índice que demonstra o aquecimento do mercado é o Indicador de Atividade Econômica do Rio (IAE-Rio), com alta real de 2,3% em 2021 (até maio), em relação ao fim de 2020. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, ele cresceu 13,5%. Os dados positivos fizeram a secretaria rever a expectativa de crescimento do PIB, aumentando para 5,4%, após a queda estimada de 5,6% em 2020.
A taxa de inflação no Rio no período de 12 meses até junho foi de 6,8%, abaixo da taxa brasileira (8,3%). A alta dos preços no Rio foi puxada principalmente pelo aumento de 13,1% na alimentação do domicílio e de 9,6% nos preços administrados pelo governo (gasolina, gás e energia elétrica).
"O ano passado foi muito cruel para a economia mundial. Graças à vacina, os mercados estão se recuperando e podemos dar boas notícias aos cariocas. A expectativa é de um segundo semestre ainda mais aquecido, com mais geração de empregos e renda para a população", comenta o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, Chicão Bulhões.
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