Cristina Bolsonaro - Divulgação
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Por O Dia

Brasília - Ana Cristina Valle, ex-mulher do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, informou ao Ministério das Relações Exteriores, em 2011, que havia saído do país por estar sendo "ameaçada de morte" pelo ex-marido. Na época, Ana Cristina estava na Noruega. Ela e o deputado federal brigavam pela guarda de um filho. A informação foi publicada pela Folha de S. Paulo e tem como base documentos do ministério. Atualmente, Ana Cristina utiliza o nome 'Bolsonaro' e é candidata a deputada federal. 

Procurada pela Folha, Ana Cristina não confirmou a ameaça de morte e disse que sofreu uma pressão de Bolsonaro.

O candidato do PSL à Presidência tem alto índice de rejeição entre as mulheres (54%) e pretende concentrar esforços nesse eleitorado nos últimos dias da campanha. Segundo a pesquisa Ibope divulgada na segunda-feira, se a eleição fosse hoje, ele teria 21% dos votos femininos, o mesmo índice de Fernando Haddad (PT). O candidato do PSL tem vantagem de seis pontos no conjunto da pesquisa (28 a 22), por causa do eleitorado masculino, no qual tem vantagem de 13 pontos sobre Fernando Haddad (PT):35% a 22%.

A campanha do capitão pretende lançar uma carta aberta para responder às acusações de machismo e também de racismo que vem sofrendo na campanha. A ideia da carta é também afirmar que Bolsonaro tem compromisso com a democracia.

Bolsonaro segue internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e começou nesta terça uma "dieta branda". Ele permanece sem dor, febre ou sinais de infecção. Existe a expectativa de que possa ir para a casa até o fim da próxima semana.

A Polícia Federal (PF) instaurou um segundo inquérito para apurar o atentado contra o candidato para investigar se o agressor, Adélio Bispo, agiu sozinho. "A investigação, no entanto, aponta para atuação do que chamamos de 'lobo solitário'", informou a PF.

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