Telão no show de Roger Waters chama Jair Bolsonaro de 'neofascista' - Reprodução / Twitter
Telão no show de Roger Waters chama Jair Bolsonaro de 'neofascista'Reprodução / Twitter
Por O Dia

São Paulo - Roger Waters, fundador do Pink Floyd, se apresentou para 45 mil pessoas com a turnê "Us + Them", no Allianz Parque, em São Paulo, na noite desta terça-feira. A turnê do cantor pelo mundo é marcada por críticas a políticos "neofascistas". No Brasil, Waters se manifestou contra o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e recebeu aplausos e vaias.

Logo após a apresentação da música "Another Brick in The Wall", uma crítica ao autoritarismo em sala de aula, boa parte do público começou a entoar gritos de "Ele Não", contra o candidato do PSL. Algumas pessoas, então, rebateram chamando o presidenciável de "Mito".

Roger Waters se apresenta em São Paulo - Ag. News

No intervalo do show, o gigantesco telão fez um alerta para o que chamou de "neofascismo" em países como Estados Unidos, representado por Donald Trump, Russia, com Vladimir Putin; Hungria, com Viktor Orbán, e Brasil, que foi representado por Jair Bolsonaro.

A plateia se dividiu mais uma vez com muitos aplausos e também muitas vaias. Ao final da música "The Eclipse", surgiu no palco a hashtag #EleNão. Os eleitores de Bolsonaro ficaram ainda mais irritados e as vaias ganharam força. O cantor tentou se pronunciar, mas precisou esperar a plateia se acalmar. 

"Vocês têm uma eleição chegando. Eu sei que não é da minha conta, mas eu preciso dizer que sou contra o fascismo", disse Roger Waters, que também afirmou que todos têm o direito de protestar e que é contra a defesa da ditadura. 

O cantor voltou a exibir a hashtag "Ele Não" durante a performance da música "Mother". 

 

 

 

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