Rio - O Gabinete de Gestão de Crise (GGC), o Centro Integrado de Operações Coordenadas (Cioc) e a Central de Inteligência também vão funcionar no segundo turno, conforme ocorreu no dia 7 de outubro. A decisão é da Coalizão Eleitoral, um comitê de trabalho multissetorial que tem à frente o presidente do TRE-RJ, desembargador Carlos Eduardo da Fonseca Passos. No primeiro turno, o esquema de segurança comandou 40 mil agentes civis e militares.
De acordo com o secretário de Segurança, general Richard Nunes, o comitê favorece um trabalho preventivo e de integração das forças. “O ambiente eleitoral no Rio de Janeiro, sob intervenção federal na área de segurança pública, tem sido de tranquilidade. A coalizão tem nos permitido trabalhar preventivamente e de forma integrada entre vários órgãos a fim de apoiar a fiscalização eleitoral e a obtenção de provas robustas capazes de caracterizar a prática de crime eleitoral”, observou
A Coalizão Eleitoral conta ainda com representantes da Procuradoria Regional Eleitoral, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, das Forças Armadas, da Secretaria de Estado de Segurança, da Guarda Municipal, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal e das polícias Civil e Militar.
O acompanhamento no dia 28 será feito a partir do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, Centro do Rio, onde estarão reunidos representantes de várias agências e os integrantes do Gabinete de Gestão de Crise, do Centro Integrado de Operações Coordenadas e da Central de Inteligência.
Balanço
A Coalizão Eleitoral fez, nesta quarta-feira, no CICC, a sétima e última reunião antes do segundo turno para avaliar da atuação das forças de segurança no primeiro turno, que foi considerada positiva. Para o presidente do TRE-RJ, a questão da segurança foi destaque no dia 7 de outubro. “O ponto alto das eleições 2018 no Rio foi a segurança. Não houve registro de incidente”, apontou.