Crise no governo: Jair Bolsonaro e Gustavo Bebianno - Mauro Pimentel / AFP
Crise no governo: Jair Bolsonaro e Gustavo BebiannoMauro Pimentel / AFP
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Rio - O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, afirmou nesta terça-feira que não existe acordo do candidato do partido à Presidência da República, Jair Bolsonaro, com o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para adiantar a votação de projetos defendidos pelo presidenciável ou apoiar a reeleição de Maia à presidência da Casa.

"Zero conversa. Acredito que o presidente da Câmara não esteja preocupado com aquilo que seja do interesse do candidato Jair Bolsonaro, e sim com o que seja do interesse do Brasil. Vamos esperar o resultado da eleição", afirmou Bebianno, antes de acompanhar Bolsonaro na gravação dos últimos programas para o horário eleitoral, na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico (zona sul do Rio).

Segundo Bebianno, caso vença, Bolsonaro vai anunciar uma equipe de transição composta por 52 pessoas e seguirá para Brasília em algum dia da próxima semana. "O dia exato ainda não está definido".

O presidente do PSL reiterou críticas ao candidato do PT, Fernando Haddad, que chegou a afirmar, com base em afirmação do cantor e compositor Geraldo Azevedo, que o candidato a vice na chapa de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, teria sido torturador. "Haddad está completamente desequilibrado, coitado".

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