Marcelo Crivella - Reprodução/Facebook
Marcelo CrivellaReprodução/Facebook
Por Luarlindo Ernesto
O candidato à reeleição, e atual Prefeito Marcelo Crivella, foi o segundo candidato a usar o tempo - 2 minutos e 2 segundos - no horário do partido (Republicanos) para mostrar, de início, que pretende atacar adversários, principalmente o que está em primeiro lugar nas pesquisas, e uma "determinada emissora de televisão".  "Pela primeira vez, tenho oportunidade mostrar à vocês o que fiz e as lutas que enfrentei ao longo desses anos. Quando assumi, logo descobri uma cidade cheia de obras superfaturadas, dezenas de funcionários condenados por corrupção e contratos absurdos pra pagar". Em uma ofensiva à gestão anterior, Crivella disse que "a receita caiu quase dez bilhões e os empréstimos que tive de pagar chegaram a R$ 5 bilhões. Total: R$ 15 bilhões a menos para cuidar da cidade".
A partir daí, o candidato passou a atacar um grupo de mídia, sem citar o nome: "nos próximos dias, vocês vão ver o que essa emissora escondeu porque não dei os milhões de publicidade que eles recebiam na gestão passada. Claro que sou insatisfeito, como muitos cariocas, porque eu queria te feito muito mais. Crivella foi além: "com todas as dificuldades, cumprimos nossos dever. A maior obra foi não deixar o Rio quebrar. Não fechamos escolas, pagamos salários, fizemos mais de 22 milhões de consultas, mais de 300 mil cirurgias, nunca se fez tanto com tão pouco".
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Ele enfatizou a pandemia de Covid-19, dizendo que comprou "centenas de respiradores, monitores, vinte e sete tomógrafos, carrinhos de anestesia, fizemos um hospital de campanha em 25 dias salvando milhares de vidas. E ainda emprestamos equipamentos para vinte e cinco municípios vizinhos abrirem leitos de UTI".
O candidato, falando rápido devido ao tempo, ainda se referiu à uma espécie de carro-chefe de sua campanha eleitoral, lembrando "livre da corrupção, depois de mais de vinte anos, o carioca ficou livre do pedágio da Linha Amarela", que ele afirmou "que custava ao povo um milhão por dia". O candidato à reeleição terminou sua fala mudando o lema da campanha passada, quando foi eleito:"Desistir, jamais".