Candidato à Prefeitura do Rio pela Rede, Eduardo Bandeira de Mello, no Arroio Pavuna, em Jacarepaguá - Divulgação
Candidato à Prefeitura do Rio pela Rede, Eduardo Bandeira de Mello, no Arroio Pavuna, em JacarepaguáDivulgação
Por O Dia
O candidato à Prefeitura do Rio pela Rede Sustentabilidade, Eduardo Bandeira de Mello, e a candidata a vice, Andrea Gouvêa Vieira, foram, nesta quinta-feira, ao Arroio Pavuna, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. Lá, constataram o estado precário do sistema lagunar do bairro.

Bandeira de Mello lembrou que as lagoas do Rio são um patrimônio turístico, ecológico e natural do Rio e do Brasil. Além disso, o candidato afirmou que sua administração tem a obrigação de acabar com o problema. “É um patrimônio que estamos jogando fora, com o lançamento de esgoto e lixo de maneira irresponsável. O saneamento básico é responsabilidade da prefeitura, autoridade responsável pela concessão do serviço. Nós vamos resolver essa situação, que é uma vergonha. É uma questão de honra para a Rede Sustentabilidade“, afirmou o candidato.
Em seu programa de governo, Bandeira apresenta propostas voltadas para a área do Meio Ambiente e Sustentabilidade, como a manutenção da Floresta do Camboatá e a despoluição dos rios, baías e lagoas, por meio de ações conjuntas com o Estado e com o Governo Federal.

O biólogo Mário Moscatelli, que os acompanhou, fez um alerta sobre a situação ambiental no Rio, que ele qualifica como uma 'bomba relógio ambiental'. “O que fizemos, infelizmente, na cidade do Rio, foi transformar as bacias hidrográficas em valões de lixo e esgoto. Isso é século 21, Rio de Janeiro, cidade pós-olímpica. Não dá mais para aceitar isso”, lembra o ambientalista, sobre o legado das Olimpíadas 2016.
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Por fim, Moscatelli afirmou que “quem vai pagar essa conta, além da fauna e da flora, seremos todos nós, que continuamos degradando ou deixando degradar. Temos o Rio no nome da cidade, mas o que fazemos é transformar nossos rios em esgotos”, concluiu o biólogo.