
A candidata afirmou que pretende implementar um sistema de alerta móvel compulsório, com o qual todos os dispositivos localizados no raio de abrangência de antenas de telefonia móvel em áreas de risco receberão automaticamente mensagens, independentemente de cadastro prévio.
Além disso, a candidata revelou que também criará o programa Agente Comunitário da Defesa Civil. Esse projeto terá o objetivo de garantir atenção primária na proteção socioambiental das favelas da cidade, com participação direta da população local. Estudos deverão definir rotas de fuga prioritárias a serem utilizadas pelos moradores das áreas de alto risco.
Na base do conjunto de ações estará a transformação da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil (SUBPDEC) em Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil (SMDEC), com estrutura e capacidade de planejar e executar as políticas públicas de defesa civil. Em conjunto com a Empresa Municipal de Informática do Rio de Janeiro (Iplan-Rio), será desenvolvido um sistema de registro em tempo real de ocorrências operacionais na cidade, que será alimentado a partir de dispositivos móveis. Esse banco de dados será capaz de emitir relatórios completos dos impactos de desastres, para que seja possível rápida atuação.
Com a Fundação Instituto de Geotécnica (Geo-Rio), Renata Souza afirmou que adotará instrumentos para monitoramento em tempo real de deslizamentos. “Nossa equipe já fez os estudos preliminares e indica que, por meio de emissões acústicas, será possível aprimorar a detecção antecipada de movimentos de massa. É o que vamos fazer. O mesmo vale para a implementação, junto à Fundação Instituto das Águas (Rio-Aguas) de monitoramento do nível dos corpos hídricos e detectaremos antecipadamente os riscos de inundações.
Por fim, Renata Souza disse que adotará um sistema automatizado e descentralizado de acionamento dos alarmes sonoros, para reduzir possibilidades de erro humano na operação do sistema. Nessa operação estarão juntas o Iplan-Rio, a Geo-Rio e a Rio-Aguas.