Marcelo Crivella afirmou não ver nas ruas a rejeição de 55% apontada em pesquisa de voto do Ibope - Divulgação / Edvaldo Reis
Marcelo Crivella afirmou não ver nas ruas a rejeição de 55% apontada em pesquisa de voto do IbopeDivulgação / Edvaldo Reis
Por O Dia
O prefeito e candidato à reeleição à Prefeitura do Rio pelo Republicanos, Marcelo Crivella, foi o convidado desta terça-feira na série de lives do DIA em parceria com a Fecomércio. Durante o encontro conduzido pela coordenadora do Núcleo de Jornalismo Investigativo, Bruna Fantti, e pelo repórter Anderson Justino, o atual prefeito atacou o Ibope, a Fiocruz e a Rede Globo, e apresentou algumas propostas.

Inicialmente, Crivella afirmou que já iniciou o processo de troca das luminárias do Rio para trazer mais segurança para a cidade. “Ao todo, são 450 mil e nós já trocamos 30 mil. Se Deus quiser, no próximo governo vamos ter uma cidade muito mais iluminada e muito mais segura. Isso atrai turistas e investimento. O combate à corrupção vai trazer investimento, vai trazer empregos. O fundamental é tirarmos o Rio de Janeiro desta fama de governos corruptos”, afirmou Crivella.

Quando foi perguntado o que achava sobre os 55% de rejeição, de acordo com a pesquisa mais recente do Ibope, o atual prefeito disse que não confia neste dado. “Essas pesquisas são equivocadas. O Ministério Público Eleitoral denunciou. Quando o Ibope coloca 40% das pessoas pesquisas com Ensino Superior, ele vai pegar a rejeição do prefeito. Essa parcela é muito influenciada pela Rede Globo. A Rede Globo de Televisão perdeu R$ 150 milhões de publicidade que o Eduardo Paes dava e eu não dei. Quando eu saio nas ruas, eu não vejo essa rejeição toda que a Globo diz que tem”, destacou o candidato.

Questionado sobre a pandemia, Crivella fez questão de dizer que o saldo foi positivo. “Nós fomos o único município do Brasil em que não faltou leito, remédio, equipamento, médico e enfermeira na hora que as pessoas precisaram. Eu fiz um hospital de campanha com 500 leitos em 25 dias. (...) Enquanto está tendo segunda onda na Europa, nós liberamos hoje todas as atividades do Rio de Janeiro, não há mais nenhuma restrição à economia. Graças a Deus, eu tenho vagas em todos os meus hospitais”, disse.

Por fim, o candidato à reeleição menosprezou os estudos da Fiocruz durante a pandemia da Covid-19 e afirmou que os funcionários da instituição são ‘esquerdistas’. “Se eu fosse me guiar pela Fiocruz, eu teria feito as maiores besteiras que um prefeito poderia ter feito. Queriam fazer um lockdown, mas todo mundo que fez lockdown teve segunda onda. O pessoal da Fiocruz é de esquerda, eles querem derrubar o governo do presidente Bolsonaro. Eles agem por ideologia, não tem nada de científico. A Fiocruz só não errou mais que o Ibope e o Datafolha”, finalizou.