
"Perdemos 120 mil empregos com carteira assinada nos últimos meses. Temos, ainda, os autônomos que estão parados ou com dificuldades para voltar ao trabalho. Nós temos nas comunidades carentes do Rio a opção de estimular o cooperativismo, fazendo com que a prefeitura treine essas pessoas e que elas não fiquem dependentes do estado. O Rio tem como estimular e financiar essa transferência de conhecimento para que essas pessoas possam começar novos negócios. Vamos apoiar a ideia do carioca, ao invés de ser empregado, ser patrão. Montar o seu negócio, chamando os seus amigos e vizinhos com dinheiro emprestado com juros super baratos e prazo de carência para começar a pagar. Um prazo até que se acabe de pagar o investimento do negócio e começar a ganhar dinheiro. Outro caminho é o das cooperativas, onde as pessoas se juntam para montar uma empresa, cada um faz a sua parte e juntando o trabalho de todo mundo dá para competir no mercado. A prefeitura ajuda a organizar, financia todo o equipamento, cada participante da cooperativa faz uma parte do trabalho. Tem tanta loja fechada por causa da crise, está na hora de o Rio enfrentar a crise. Uma incubadora, uma fábrica de cooperativas em cada um dos bairros da cidade pode oferecer renda, trabalho, sustento para as famílias. Você trabalha pelo sucesso do negócio, mas não tem chefe, é um sistema moderno, que funciona bem e vai dar certo”, afirma.
Outras metas do candidato são estimular a instalação de novas empresas e valorizar o comércio legal. "A gente precisa atrair empresas para a cidade. Há 20 anos, nós tínhamos 600 empresas com mais de mil funcionários. Hoje, esse número não chega a 200. A gente tem que estabelecer a ordem pública. Não podemos estimular um determinado segmento em detrimento do outro. Por exemplo, a atual gestão deu sete mil autorizações para vendedores ambulantes. Isso causou um certo tumulto e enfraqueceu o comércio legal, que dá emprego, e enfraqueceu o combate ao roubo de cargas. Numa ponta, a gente tem a Polícia Militar apreendendo carga roubada na Avenida Brasil. Do outro lado, você tem ambulantes que são nota dez, mas têm muitos outros que vendem carga roubada, e isso a gente tem que combater."
Na avaliação de Luiz Lima, o tratamento do lixo que é produzido pela população também pode gerar divisas para a cidade. "A gente tem o lixo, que eu encaro como o novo petróleo. A gente tem como reciclar e transformar o lixo em fonte de energia e, para isso, temos que ter parceiros espalhados pelo Rio. Isso faria com que município economizasse no transporte e na coleta de lixo."