Presidente votou por volta das 10h - Reprodução / Facebook
Presidente votou por volta das 10hReprodução / Facebook
Por O Dia*
Rio - O presidente Jair Bolsonaro veio ao Rio neste domingo para votar nas eleições deste ano. O chefe do Executivo federal deixou o Palácio da Alvorada às 7h30. Assim que chegou à capital fluminense, por volta das 10h, ele partiu direto para a Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, na Zona Oeste, onde vota.
O presidente estava acompanhado de um dos filhos, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), e ficou no local por 10 minutos, sem dar declarações públicas. Antes de entrar e assim que saiu da escola, Bolsonaro conversou rapidamente com seus nove apoiadores. Ele retorna para Brasília ainda hoje.
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Diferentemente da eleição de 2018, quando centenas de eleitores vestindo camisas amarelas foram ao local para prestar apoio ao então candidato - causando inclusive um princípio de tumulto -, desta vez menos de dez pessoas esperaram pelo presidente. E todas elas usando roupas em tons discretos.

A baixa ida de apoiadores deve ter surpreendido os responsáveis pela zona eleitoral, que montaram uma grande estrutura para separar as pessoas, incluindo a colocação de banheiros químicos e dezenas de segurança, além, é claro, de homens do Exército
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Por causa da presença do presidente, eleitores que votam na mesma escola até a ida de Bolsonaro precisaram passar por detector de metal e revista em bolsas e mochilas
APOIO
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No final da noite de ontem, Bolsonaro utilizou mais uma vez suas redes sociais para se manifestar sobre este pleito, compartilhando um vídeo com a legenda: "Pesquisas, alguém ainda acredita?". A publicação cita previsões para o pleito de 2018 que não se concretizaram, como a eleição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para o Senado, por Minas Gerais, e Eduardo Suplicy (PT) para o Senado, por São Paulo.
O vídeo destaca ainda o caso do governador mineiro Romeu Zema (Novo) e do próprio Bolsonaro. "Dilma e Suplicy ficaram de fora. Bolsonaro e Zema ganharam e os institutos de pesquisa perderam credibilidade. Pode ser por erro, pode ser por outra coisa, mas a verdade é que os institutos não estão ouvindo o povo e só ele sabe em quem vai votar", diz.
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Nesta semana, em live eleitoral, o mandatário reforçou que não acredita em pesquisas, citando o caso do candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (Republicanos), seu aliado. Russomanno vem em franca queda nos levantamentos e pode ficar de fora do segundo turno. Parlamentares eleitos na onda do bolsonarismo em 2018 patinaram nas pesquisas de intenção de voto dessas eleições.
* Com informações do Estadão Conteúdo e Agência Brasil