Eduardo Paes  - Luciano Belford/Agencia O Dia
Eduardo Paes Luciano Belford/Agencia O Dia
Por LUCIANO PAIVA
Rio - Com pouco mais de 30% das urnas apuradas na disputa para a prefeitura do Rio de Janeiro, o candidato Eduardo Paes (DEM), que lidera a corrida eleitoral, fez projeções para o provável segundo turno contra o atual prefeito da cidade, Marcelo Crivella. Ex-prefeito do Rio, Paes, teceu muitas críticas ao candidato rival do Republicanos. Assista ao vídeo:
"Eu deixo essas coisas (projeção do segundo turno) para os analistas fazerem análise. Eu acho que o carioca sabe a tragédia que é a gestão do Crivella para todos nós. Quando você anda pela Zona Oeste, você conversa com as pessoas que dependem da atenção básica da saúde, da clínica da família, elas vivem a dificuldade que é você não ter médico. Quando as pessoas tentam pegar um BRT, para se deslocar, elas veem o quanto o BRT não funciona mais", afirmou.
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Na opinião de Eduardo Paes, o fato de Marcelo Crivella ter ficado na segunda colocação, atrás dele e com cerca de 20% das intenções de voto no primeiro turno evidencia que o atual prefeito é bastante rejeitado na capital fluminense.
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"Eu creio que o resultado das urnas mostram o quanto o povo carioca rejeita essa administração. É a administração de uma pessoa despreparada, que fez com que os cariocas sofressem muito. Eu acho que a rejeição que ele eventualmente tenha e acho que isso é uma questão de analista tem a ver sim com a péssima administração e o sofrimento que ele impôs a população da cidade", afirmou.
Ao ser perguntado sobre o apoio do presidente Jair Bolsonaro a Marcelo Crivella e uma eventual polarização entre esquerda e direita no segundo turno, Eduardo Paes afirmou que o mais importante é discutir os problemas e as necessidades dos eleitores, independente da visão ideológica de cada carioca.
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"Essa discussão é sobre o Rio, não é uma discussão sobre direita, esquerda, não é um debate ideológica nacional. É um debate sobre o que deve funcionar na cidade. Independente de quem for o presidente da república e hoje o presidente é o Jair Bolsonaro, assim como o governador é o Cláudio Casto, eu vou trabalhar em parceira com o governante que lá estiver. Terei uma relação institucional para que o Rio de Janeiro possa ganhar com isso tudo. Não vou perder tempo sobre o debate nacional ideológico, porque sobre isso pouco importa na vida dos cariocas", opinou.
Sobre possíveis apoiadores de candidatos derrotados, o candidato do DEM disse que o mais importante é conseguir o apoio da sociedade civil, independente de qualquer aliança com partidos de direita ou esquerda.
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"Eu vou buscar o apoio de todos os cariocas, sejam de esquerda ou direita. O que vemos no Rio é uma enorme insatisfação de um prefeito despreparado que tem feito a população sofrer. Então independente se a pessoa for de direita e esquerda, eu vou buscar apoio", concluiu.