O ministro Paulo Guedes negou qualquer divergência entre a equipe econômica e o TCU - Washington Costa / Me
O ministro Paulo Guedes negou qualquer divergência entre a equipe econômica e o TCUWashington Costa / Me
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Brasília - O ministro da Economia, Paulo Guedes, permanece em Brasília neste domingo de segundo turno das eleições municipais. No primeiro turno, em 15 de novembro, Guedes também ficou na capital federal e não compareceu à sua zona eleitoral, em Ipanema, na Zona Sul do Rio.

Aos 71 anos, o ministro não é mais obrigado por lei a votar. Na faixa etária considerada como grupo de risco, Guedes reduziu a frequência de viagens ao Rio nos últimos meses. Antes da pandemia, ele costumava despachar às sextas-feiras em seu gabinete na capital fluminense, onde passava o fim de semana.

Segundo a página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a zona eleitoral de Guedes é a Escola Municipal José Linhares, em Ipanema, bairro vizinho ao da residência do ministro no Rio, o Leblon.

Nas últimas semanas, as críticas contra a ação do ministro da Economia se intensificaram. Na quinta-feira, quando falava sobre a aprovação da Lei de Falências, Guedes ficou irritado com uma pergunta sobre perda de credibilidade e as críticas de que não tem um plano para a economia.

O episódio acabou em mal estar, com o ministro rebatendo uma fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que horas antes afirmara que o ponto-chave é conquistar credibilidade com um plano que dê uma clara percepção aos investidores de que o País está preocupado com a trajetória da dívida.