Por 5 votos a 2, os desembargadores que participaram da sessão virtual optaram por manter a decisão de impugnar o partido de Jaime nas eleições municipais ocorridas em novembro. De acordo com a decisão, o PROS não possuía CNPJ válido no município de Silva Jardim na data da sua convenção partidária. A situação regular obtida pelo partido foi concedida em natureza precária, sendo assim, o PROS teria permanecido quase metade do período eleitoral de forma irregular.
Em postagem nas redes sociais logo após da decisão do TRE, Jaime disse que ainda segue na disputa. “O jogo só acaba quando termina. Ainda não acabou, nunca achei que seria fácil, aliás nada nessa vida foi fácil pra mim, mas não desistiremos e vamos lutar por isso. Ser um líder municipal não é um direito é uma conquista, uma dedicação. O povo me elegeu e com 7.981 votos me confiou esse cargo e, é por nosso povo, por nossa cidade que digo que ainda tem luta”, escreveu.
Além de Jaime Figueiredo, outros quatro vereadores filiados ao PROS não poderão assumir seus respectivos cargos, são eles: Cleber do Mato Alto, Rostan da Academia, Bebeto e Dinha de Vivaldo. Caso o Tribunal Superior Eleitoral mantenha a decisão do TRE, terá de ser organizada uma nova eleição suplementar no município. Enquanto o TSE não julgar o recurso do partido, a Câmara de Vereadores deve escolher o novo presidente da casa, que assumirá interinamente a Prefeitura até a data de uma nova eleição.
O Jornal O DIA entrou em contato com o presidente do PROS em Silva Jardim, Adilson Lopes, que disse seguir com o recurso no TSE. "O recurso subirá ao TSE, pois entendemos que existe possibilidade de reverter o julgamento", afirmou.