Barroso conversou com jornalistas enquanto se dirigia ao setor que cuida da tecnologia do tribunal. Há pouco, ele recebeu o diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, que trouxe informações sobre a atuação da corporação para garantir a segurança das eleições.
Diferentemente do 1º turno, quando previsões de horário de conclusão da apuração dadas por Barroso foram frustradas devido a um "problema técnico" em um dos núcleos de processadores de contabilização, o presidente da corte eleitoral evitou antever um prazo para o término da apuração.
Barroso disse que a equipe trabalha para que a totalização dos votos seja finalizada num prazo menor do que no 1º turno. "Nós vamos divulgar hoje, se Deus quiser", disse.
O ministro também parabenizou a Polícia Federal pelas investigações que resultaram na prisão do suspeito de ter realizado o ataque hacker contra o TSE no primeiro turno. Ele foi detido em Portugal no âmbito da Operação Exploit, deflagrada em conjunto com a Polícia Judiciária Portuguesa - Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica.
Outros três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados foram cumpridos no Brasil, nos Estados de São Paulo e Minas Gerais.
"A Polícia Federal foi extremamente eficiente junto com polícia portuguesa", disse Barroso em breve conversa com os jornalistas. O ministro deve conceder entrevista coletiva mais tarde na sede do TSE, em Brasília.