Marcelo Freixo, do PSB, é deputado federalDivulgação/Câmara dos Deputados

Marcelo Freixo enfrentará um dilema nesta eleição. Com a permissão do TSE para candidaturas avulsas, o nome do PSB ao Palácio Guanabara terá que se dividir entre dois palanques. De um lado o PT lançou André Ceciliano e do outro Alessandro Molon que mesmo depois de intensa pressão manteve sua postulação.
Após incertezas do futuro, na noite em que Molon confirmou a sua candidatura em coletiva (5), o candidato do PSB ao governo estava na Câmara de Vereadores do Rio, ao lado de André Ceciliano (PT). Os dois participaram de uma solenidade a Benedita da Silva, que viralizou com áudio criticando Molon.
Oficialmente, Freixo não se posicionou sobre a composição de seu palanque daqui em diante. Mas em seu Instagram, André Ceciliano postou um story em que Freixo aparece falando " você (André) é presidente da assembleia legislativa e vai ser senador". Em outro story, André escreve: "abraço forte do Marcelo Freixo para firmar nosso compromisso".
Em sua coletiva, Molon afirmou que estará no palanque de Freixo. "Não aceitamos ser excluídos do palanque do candidato do nosso partido. Há uma pressão forte de setores do PT de asfixia financeira para que eu desista da minha candidatura ao Senado, mas eu não vou desistir!", afirmou Molon.
No sábado, Freixo fechou sua agenda para preparar-se para o debate. Ceciliano cumpriu agenda na Vila Cruzeiro, encontro com lideranças das associações dos moradores do Complexo da Penha e Nova Iguaçu. Molon teve reuniões internas em Santa Teresa de Portas Abertas e participou do lançamento do livro de Chico Alencar, também em Santa Teresa.