Carlos Siqueira, Lula e Marcelo Freixo: fechados na candidatura pelo Governo do RioRicardo Stuckert / Divulgação
A decisão do partido deve passar pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem será a palavra final. O partido vai aguardar até a data limite para o registro de candidaturas e chapas na Justiça Eleitoral. A expectativa é que o PSB pressione o deputado Alessandro Molon a mudar de ideia e retirar a candidatura ao Senado, algo visto como improvável por aliados do pessebista.
Quatro integrantes da executiva nacional do PT já se posicionaram contra a candidatura de Molon (PSB) ao Senado pelo Rio. Eles devem engrossar o movimento contra a aliança do petismo com o PSB fluminense. A maioria da direção petista no Rio, porém, ainda defende a aliança com o PSB no Estado.
Nas articulações da candidatura de Lula para a disputa pela Presidência, o PT decidiu apoiar Freixo na disputa para o Palácio Guanabara. Em troca, os petistas esperavam indicar o candidato da chapa à cadeira no Senado. O escolhido é André Ceciliano, presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Mas Molon, presidente estadual do PSB, não quer abdicar de sua candidatura. Decidiu mantê-la, contrariando o PT. Segundo o parlamentar, o acordo entre as legendas alegado pelos petistas nunca existiu.
Insatisfeita, a executiva estadual do partido no Estado aprovou, por maioria, o rompimento da aliança com Freixo na noite de terça-feira, 2. Seus integrantes acusam o PSB de descumprir o acordo estadual. Cabe ainda ao Diretório Nacional validar a decisão junto com os outros partidos que compõem a federação: PC do B e PV.
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