PT vai ao TSE contra fake news espalhadas que prejudicam Lula
Segundo o partido, fake news disseminadas por bolsonaristas na internet atrapalham a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República
Em seu governo, Lula instituiu o Dia do Evangélico, mas uma fake news diz que ele presegue cristãos - MIGUEL SCHINCARIOL/AFP
Em seu governo, Lula instituiu o Dia do Evangélico, mas uma fake news diz que ele presegue cristãosMIGUEL SCHINCARIOL/AFP
O Partido dos Trabalhadores resolveu acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra fake news disseminadas por bolsonaristas na internet capazes de atrapalhar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Na peça, o partido lista 15 ações de desinformação e pede a derrubada das publicações em todas as redes sociais.
Entre as fake news destacadas estão imagens que vinculam Lula a Adélio Bispo, autor da facada contra o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, e a mentira de que um eventual novo governo petista revogaria o Pix.
"As graves mentiras podem confundir o eleitorado brasileiro e, consequentemente, influenciar o resultado do pleito eleitoral", argumenta o PT. "O conjunto das fake news apresentadas à Justiça Eleitoral revela que há um grande movimento coordenado de grupos e apoiadores do candidato à reeleição Jair Bolsonaro para disseminação de notícias falsas, com o claro intuito de influenciar as eleições deste ano", segue a legenda.
Mas a Coligação Brasil da Esperança, que representa Lula e seu candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin, também pede a derrubada de vídeos editados e, na avaliação do PT, descontextualizados. A sigla identificou vídeos que insinuam que Lula estaria se alcoolizando em atos de campanha. Também cita, na peça apresentada ao TSE, o trecho de fala de Lula em comício no último sábado em que o candidato afirmou que quem quisesse bater em mulher deveria fazê-lo em outro lugar ou fora do Brasil Para o PT, trata-se de uma descontextualização que induz à ideia de defesa da violência doméstica.
Os advogados do PT ressaltam a participação de figuras públicas no compartilhamento das informações consideradas falsas pelo partido, como deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), filhos do presidente; e o ministro das Comunicações, Fábio Faria.
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